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quinta-feira, 7 de abril de 2022

Ucrânia - Um Poema para a Paz



Sim, Humanizaremos a Terra!
Para se erradicar a guerra.
Vamos humanizar com sementes,
Plantemos o amor nos corações,
Erradiquemos o ódio das mentes,
E promovamos a paz às nações.

Vamos matar a guerra com confiança,
Sufocando-a no abraço da fraternidade.
A nossa força será a esperança,
A nossa arma a verdade.
Afastaremos do meio de nós a escuridão,
E venha célere a luz da paz e da salvação.

Ucrânia da liberdade, terra mártir.
Na tua flama desponta o azul no céu,
E os teus trigais no solo a sorrir,
Hoje paira sobre ti um negro véu,
Mas a vitória é certa e te pertence.
Porque em "Maidan" o povo vence.

Autoria: Filipe de Freitas Leal 07 de abril de 2022.

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, é licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, com Pós-graduação em Políticas Públicas e Desigualdades Sociais, frequentou o Mestrado de Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Estagiou com reinserção social de ex-reclusos e o apoio a famílias em vulnerabilidade social. É Bloguer desde 2007, tem publicados oito livros de temas muito diversos, desde a Poesia até à Política.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Dois Sonetos de Amor da Hora Triste

'Dois sonetos de Amor da Hora triste', um poema que ficou imortalizado na memória dos portugueses, escrito pelo poeta Álvaro Feijó, (1916-1941), nascido em Viana do Castelo; cedo se fez poeta, e também cedo partiu, tinha apenas 25 anos de idade, morreu de doença prolongada em Lisboa, e deixou-nos o seu legado, a sua poesia e sensibilidade pelo estilo neorrealista que caracterizava à época, os grandes vultos da literatura. Tendo publicado apenas um livro em vida, 'Corsário' (1940), foi no entanto agraciado com uma obra póstuma, no mesmo ano da sua morte, 'Poemas de Álvaro Feijó' no qual consta o presente poema.

I 

Quando eu morrer, e hei-de morrer primeiro
do que tu - não deixes fechar-me os olhos 
meu Amor.

Continua a espelhar-te nos meus olhos 
e ver-te-ás de corpo inteiro 
como quando sorrias no meu colo.

 
E, ao veres que tenho toda a tua imagem 
dentro de mim, se, então, tiveres coragem, 
fecha-me os olhos com um beijo. 

Eu, Marco Pólo, 
farei a nebulosa travessia 
e o rastro da minha barca 
segui-lo-ás em pensamento. Abarca 
nele o mar inteiro, o porto, a ria... 

E, se me vires chegar ao cais dos céus, 
ver-me-ás, debruçado sobre as ondas, para dizer-te adeus. 

II 

Não um adeus distante 
ou um adeus de quem não torna cá, 
nem espera tornar. Um adeus de até já, 
como a alguém que se espera a cada instante. 

Que eu voltarei. Eu sei que hei-de voltar 
de novo para ti, no mesmo barco 
sem remos e sem velas, pelo charco 
azul do céu, cansado de lá estar. 

E viverei em ti como um eflúvio, uma recordação. 
E não quero que chores para fora, 
Amor, que tu bem sabes que quem chora assim, mente.

E, se quiseres partir e o coração to peça, diz-mo.

A travessia é longa... Não atino talvez na rota.

Que nos importa, aos dois, ir sem destino.

_____________

Autor do blog: Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Alfredo Cuervo Barreros - Queda Prohibido

¿Qué es lo verdaderamente importante?
Busco en mi interior la respuesta,
y me es tan difícil de encontrar.

Falsas ideas invaden mi mente,
acostumbrada a enmascarar lo que no entiende,
aturdida en un mundo de falsas ilusiones,
donde la vanidad, el miedo, la riqueza,
la violencia, el odio, la indiferencia,
se convierten en adorados héroes.

Me preguntas cómo se puede ser feliz,
cómo entre tanta mentira se puede vivir,
es cada uno quien se tiene que responder,
aunque para mí, aquí, ahora y para siempre:

Queda prohibido llorar sin aprender,

levantarte un día sin saber que hacer,
tener miedo a tus recuerdos.

Queda prohibido no sonreír a los problemas,
no luchar por lo que quieres,
abandonarlo todo por miedo,
no convertir en realidad tus sueños.

Queda prohibido no demostrar tu amor,
hacer que alguien pague tus deudas y el mal humor.
Queda prohibido dejar a tus amigos,
no intentar comprender lo que vivieron juntos,
llamarles solo cuando los necesitas.

Queda prohibido no ser tú ante la gente,
fingir ante las personas que no te importan,
hacerte el gracioso con tal de que te recuerden,
olvidar a toda la gente que te quiere.

Queda prohibido no hacer las cosas por ti mismo,
tener miedo a la vida y a sus compromisos,
no vivir cada día como si fuera un ultimo suspiro.
Queda prohibido echar a alguien de menos sin
alegrarte, olvidar sus ojos, su risa,
todo porque sus caminos han dejado de abrazarse,
olvidar su pasado y pagarlo con su presente.

Queda prohibido no intentar comprender a las personas,
pensar que sus vidas valen mas que la tuya,
no saber que cada uno tiene su camino y su dicha.

Queda prohibido no crear tu historia,
no tener un momento para la gente que te necesita,
no comprender que lo que la vida te da, también te lo quita.

Queda prohibido no buscar tu felicidad,
no vivir tu vida con una actitud positiva,
no pensar en que podemos ser mejores,
no sentir que sin ti este mundo no sería igual.


É Proibido

Fica proíbido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

Fica proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar o seu amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e pelo teu mau-humor.
É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.

É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.

É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.

É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.

É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.


Fica proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Autor do Poema Alfredo Cuervo Barrero 


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Sobre o Autor do Blogue                                                                          
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa em 1964, é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Trabalhou como Técnico de Serviço Social numa ONG vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e ao apoio de famílias em vulnerabilidade social, é Blogger desde 2007 e escritor desde 2015, tem livros publicados da poesia à política, passando pelo Serviço Social.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Eduardo Galeano - O Medo Ameaça-nos

O medo ameaça:
Se amas, terás SIDA,
Se fumas, terás cancro,
Se respiras, terás contaminações,
Se bebes, terás acidentes,
Se comes, terás colesterol,
Se falas, terás o desemprego,
Se caminhas, terás a violência,
Se pensas, terás a angustia,
Se duvidas, terás a loucura,
Se sentes, terás solidão.

Para ter fôlego, é preciso ter desalento,
Para levantar-se, há que saber cair,
Para ganhar, há que saber perder,
E temos que saber que é assim a vida,
E que cairás e te levantarás muitas vezes,
E alguns caem e não se levantam nunca mais.
Geralmente esses são os mais sensíveis,
Os mais fáceis de se magoar, vilipendiar,
São as pessoas, a quem a vida é mais sofrida,
São as gentes mais sensíveis, mais vulneráveis,

Em contra-partida, há os "filhos da mãe"
Que se dedicam a atormentar a humanidade,
Vivem à grande, e parece que não morrem nunca,
Porque na verdade, não têm uma glândula
Que aliás é rara, e chama-se consciência,
É essa glândula que nos atormenta à noite.

Creio que o exercício da solidariedade,
quando se pratica de verdade no dia-a-dia
é também um exercício de humildade,
que nos ensina a reconhecermo-nos nos demais,
E a descobrir a grandeza por detrás das coisas pequenas,
O que implica também denunciar
A falsa grandeza das coisas grandinhas.
Num mundo que confunde a grandeza com o grandinho.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Pensamentos # 08 - O Pão da Incerteza

Sabem porque é que se paga pouco a um trabalhador?
É para que sentindo fome, trabalhe de forma submissa,
Sem preocupações de compreender o sistema,
E nem sequer de reagir contra ele.
A classe trabalhadora não passa de gado,
Aos olhos da classe dominante,
Humanos são eles, dizem! e nós o que somos?
Lixo?
Acaso não vem do assalariado o lucro do capitalista?
Não é das mãos rugosas do metalúrgico ou agricultor
Que se extrai o luxo do opulento?
In facebook 31/01/13

Autor Filipe de Freitas Leal



Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Poema # 40 - As Cores e os Sonhos

A todos, votos de,
Um Ano Novo cheio de cores.
Cores por fora, alegria.
Cores por dentro, felicidade.
Cores de todas as cores, igualdade.
Cores quentes, de amor.
O azul, da beleza.
O amarelo, da alegria.
O verde, da esperança.
Cor de laranja, o humanismo.
O Branco que não vê cores, a Paz.

E que nos olhos de todas as cores,
As sementes dos vossos projetos,
Façam Nascer, árvores robustas,
Árvores perenes e coloridas,
Projetando-nos os símbolos.
Dos nossos mais belos sonhos.

Feliz Ano Novo a Todos os Leitores.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 27 de dezembro de 2014

Desiderata - Max Ehrmann

Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa,
lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.
Tanto quanto possível sem humilhar-se,
mantenha-se em harmonia com todos que o cercam.
Fale a sua verdade, clara e mansamente.
Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.
Evite as pessoas agitadas e agressivas: elas afligem o nosso espírito.
Não se compare aos demais, olhando as pessoas como superiores ou
inferiores a você:
isso o tornaria superficial e amargo.
Viva intensamente os seus ideais e o que você já conseguiu realizar.
Mantenha o interesse no seu trabalho,
por mais humilde que seja,
ele é um verdadeiro tesouro na continua mudança dos tempos.
Seja prudente em tudo o que fizer, porque o mundo está cheio de
armadilhas.
Mas não fique cego para o bem que sempre existe.
Em toda parte, a vida está cheia de heroísmo.
Seja você mesmo.
Sobretudo, não simule afeição e não transforme o amor numa brincadeira,
pois, no meio de tanta aridez, ele é perene como a relva.
Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos
e seja compreensivo com os impulsos inovadores da juventude.
Cultive a força do espírito e você estará preparado
para enfrentar as surpresas da sorte adversa.
Não se desespere com perigos imaginários:
muitos temores têm sua origem no cansaço e na solidão.
Ao lado de uma sadia disciplina conserve,
para consigo mesmo, uma imensa bondade.
Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores,
você merece estar aqui e, mesmo se você não pode perceber,
a terra e o universo vão cumprindo o seu destino.
Procure, pois, estar em paz com Deus,
seja qual for o nome que você lhe der.
No meio do seu trabalho e nas aspirações, na fatigante jornada pela vida,
conserve, no mais profundo do seu ser, a harmonia e a paz.
Acima de toda mesquinhez, falsidade e desengano,
o mundo ainda é bonito.
Caminhe com cuidado, faça tudo para ser feliz
e partilhe com os outros a sua felicidade".

Max Ehrmann (1872-1945)

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Sobre o Autor do texto

Max Ehrmman foi um filósofo, poeta e advogado estadunidense, nascido em Terre de Haute, no Estado de Indiana, tendo ficado mais conhecido pelo seu poema Desiderata, Filho de pais protestantes metodistas oriundo da Alemanha, Formou-se em Direito e Filosofia pela Universidade de Harvard, com 40 anos decidiu dedicar-se integralmente à literatura, tendo editado mais de 20 livros. Morreu com 73 anos, meses depois de ter decidido casar com uma velha amiga a Professora Bertha King. Que se dedicou a divulgar a obra de Ehrmman. 



Sobre o Autor do Blog

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.obra de Ehrmman. 

Poema # 37 - Um Sonhador

Deveras sou como um idealista,
Um mero sonhador.
Nos versos um equilibrista
Que fugindo da real dor,
Abriga-me na mais bela utopia
Versando o amor, seja noite ou dia.

Com uma poesia sem métrica,
Uma literatura sem regras,
Uma imaginação pictórica,
De velhas palavras efémeras,
E de uma esperança sem fim.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 36 - A Arte Fez-se Poesia

Oh poetisa e humana criatura,
Que de noite se fez arte
Desenhando em versos a figura,
De um coração que se reparte.

E a arte fez-se poesia
Nos teus versos escritos,
Nos teus lábios, ditos,
De tudo o que se sentia.

Noite fria que solitária mente,
De tudo o que o coração espera,
Em tudo o que a alma sente,
Não, minha alma não desespera.
E nem tão pouco desiste
Do amor que ainda existe.

E decididamente eu sempre insisto,
teimo tanto em ser quem sou.
Senhor de um sonho que não desisto.
Se errei não ninguém me avisou.

Trás para perto de mim o teu olhar,
Teus lindos olhos negros e brilhantes,
E se os vir iluminados irei me recordar,
Lembrando-me como eram dantes.




Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 35 - Os Sonhos

Oh sonhos meus, qual desdobrar de cenas
desconexas, fora do tempo, fora do espaço,
Oh sonhos meus, que parecem tão sem nexo,
Algures em minha mente, haverá um sentido
Lógico, a trazer-me à memoria os meus sentidos,
As mais leves impressões, medos e esperanças.
Oh sonhos, que me abris portas atrás de portas.

Os sonhos meus, são o estúdio e cenários
Idílicos, belos, luminosos e carregados de esperança,
Por vezes sombrios, no breu onde mora o medo,
Por vezes arrebatadores, de um doce e belo mistério,
Dos sentidos claros trazidos à minha mente adormecida.
E sem nexo aparente, deveras consentido, encontro-te.
Oh sonhos que sois, diálogos de minha própria alma.

Oh sonhos da minha mutação, ilusão, caleidoscópio,
Fazeis de mim as personagens de tempo e de lugar,
Oh sonhos, profundamente guardados, e escondidos,
Dizeis tudo a minh'alma, e escondeis à mente,
O que ela não entende e o que a boca cala.
Oh sonhos, que acordados são desejos
Como belas conchas que se abrem
A mostrar a mais preciosa pérola
Na profundidade do nosso ser.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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