quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Trump - Quando a Esperança é a Primeira a Morrer

Trump ganhou as eleições nos EUA, e esperávamos o contrário, pelo menos a grande maioria esperava o contrário, Hillary Clinton era de longe a única boa escolha de voto, conhecia os bastidores do poder, foi primeira dama, senadora e secretária de Estado, sabia intervir e conhecia bem o que o país precisava, com toda a certeza a política externa seria de uma sóbria cautela, isto para não falarmos de ser uma mulher, que era a hora de as mulheres nos Estados Unidos chegarem a governar.
Hyllary, foi sem dúvida a melhor escolha,
Hyllary Clinton rejeitada pela maioria apesar de ter mais votos populares, não conseguiu o maior número de representantes para o colégio eleitoral, Hyllary era sem dúvida a melhor escolha. Trump representa o que a política tem de pior, representa o lado mais conservador do já conservador e belicista Partido Republicano, sem esquecer que será difícil de um novato, apesar de bilionário saber lidar com a política, sobretudo com a política externa, a democracia tem os seus defeitos, um deles é que a maioria pode escolher mal, sobretudo nos tempos modernos, onde não contam os discursos ou o percurso dos candidatos mas a mera imagem e o efeito das redes sociais na internet, onde a boçalidade e a estupidez cativam votos.
Os eleitores dividem-se em dois grupos, esquecendo a esquerda e a direita, os grupos de que hoje se assiste nos pleitos eleitorais é entre os esclarecidos e com convicções fundadas, e os que ignoram de todo o fenómeno político e a importância que um candidato depois de eleito terá nas suas vidas, ou sejam votam por votar.
Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Unesco é Injusta para Judeus e Cristãos

A UNESCO, aprovou uma resolução polémica sobre Jerusalém a Capital de Israel, retirando o reconhecimento da ligação histórica de Israel, com o Monte do Templo, onde os muçulmanos construíram posteriormente a Mesquita de Al-Aqsa, a polémica é considerada uma traição aos judeus e cristãos de todo o mundo, porque nega as fontes históricas da presença judaica/israelita bem como a origem cristã na Terra de Israel, denominada de Palestina pelos invasores romanos, os mesmos que destruíram o IIº Templo, construído pelo Rei Herodes, na altura do Século I da Era comum, época em que o Islamismo ainda não tinha surgido, visto que a presença muçulmana surge apenas no século VII da Era Comum, fundado por Mohamed ou Maomé, nascido em 571.

Para os cristãos e os judeus de todo o mundo, esta medida não é apenas irresponsável por ser incendiária, permitindo-se servir de motivo para novos focos de violência na Terra Santa, mas é também injusta por não reconhecer que por Baixo da mesquita encontram-se os escombros do Templo de Salomão.

A Cúpula da Mesquita e o Muro das Lamentações
Neste sentido têm-se multiplicado em vários países manifestações de apoio a Israel e condenação a esta medida da Unesco, que não deveria ser usada como instrumento politico, nomeadamente em conflitos étnico-religiosos.

Espera-se que as manifestações possam fazer a UNESCO mudar de atitude e rever a resolução, e que os Países que votaram contra repensem a sua atitude e responsabilidade em promover a paz em vez de incendiar ódios e gerar conflitos.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ONU - Guterres Eleito para Secretário Geral

António Guterres, ex-Primeiro Ministro de Portugal, foi indicado para Secretário Geral da ONU, tendo vencido por 13 votos a favor e duas abstenções, não havendo votos contrários, condição 'sine qua non' para a indicação de um Secretário Geral, este feito, é sobremaneira uma grande escolha, a melhor escolha, pela pessoa que é e pelo trabalho que desenvolveu à frente da ACNUR/UNHCR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiádos, cargo que exerceu com brilhantismo entre 2005 e 2015.

Uma excelente escolha, não pela nacionalidade de Guterres, mas sim por ser um homem coerente e de trato humano para com todos, bem como pelos seus valores com os quais abraçou uma causa maior na ACNUR, agora chegou o reconhecimento devido.

Eu pessoalmente fico feliz pela escolha, não apenas por ser um compatriota, e um homem que considero ser um grande humanista e que disso deu sinais claros durante o seu consulado à frente do executivo português de 1995 a 2001, mas sobretudo porque é apesar do cargo que lhe deu visibilidade, não deixou de ser uma pessoa acessível, gentil, continuando a receber as pessoas com simpatia mantendo o seu tato humano, (bem ao contrário de outros políticos afetados pelos holofotes da visibilidade), para além disso tem exercido com coerência entre o seu discurso e a sua ação.

Em dezembro de 2001, e por encontrar uma oposição feroz aos seus projetos de reforma fiscal e política, quer dentro do partido, quer na oposição de direita no parlamento, Guterres abriu mão do seu cargo para se manter coerente com os seus valores e princípios, mais tarde é eleito Alto Comissário para os Refugiados e deste então mostrou não apenas a Portugal e aos portugueses o que valia, mas sobretudo ao mundo.
Guterres na ONU, sucede a Ban Ki-Moon
Lamentavel é terem ocorrido fenómenos políticos totalmente evitáveis, como o de Durão Barroso entre outras figuras da política portuguesa ligadas ao PSD ou ao PP, que claramente se colocaram contra a candidatura do seu compatriota, por meras questões de lógica partidária, vendo já em Guterres o candidato natural da esquerda para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa em 2026.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Shimon Peres - O Mensageiro da Esperança

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Shimon Peres, (1923-2016) Lider israelita, um dos pais fundadores, Ex-Presidente de Israel e Nobel da Paz, partiu ontem aos 93 anos, não sem antes cumprir a sua missão ao longo de toda a sua vida, mais que um político, Shimon foi claramente o MENSAGEIRO DA ESPERANÇA, de uma PAZ clara, inequívoca e duradoura entre ISRAEL e a PALESTINA, mas não é assim que muitos radicais o querem ver, mesmo quando algum desse radicalismo se encontra na esquerda europeia e americana, e sobretudo quando provém de uma visão enviesada da imprensa no que toca ao problema israelo-árabe.
Confesso, que fiquei triste com a partida deste herói do nosso tempo, Shimon foi desde há muito tempo, uma presença constante nos noticiarios, nos momentos difíceis  rodeados de incerteza, medo e desespero, ao qual sempre respondeu acenando com a Paz, mas sabemos que propor a paz é um ato de coragem que poucos tem capacidade para o fazer, tal como Shimon fez, a sua maior testemunha foi Yasser Arafat, mas a melhor prova é o tributo que todos os lideres lhe dão hoje, nomeadamente Mahmoud Abbas.
Ex-presidente dos EUA Bill Clinton passa pelo caixão de Shimon Peres, em Jerusalém.  (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)
Bill Clinton frente ao caixão de Shimon Peres.
Shimon Peres deixou claro, tanto quando fora Primeiro-Ministro, pelo Partido Trabalhista (Havodáh)  como quando presidente já membro do Partido Avante (Kadima) que o problema israelo-árabe não é meramente um problema de colonatos ou palmos de terra, a disputa ultrapassa a lógica.

"Os otimistas e os pessimistas morrem extamente da mesma maneira, mas vivem vidas muito diferentes"

Shimon Peres

(1923- 2016)





Autor: Filipe de Freitas Leal


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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Turquia - A Encruzilhada Política

Ancara vive uma encruzilhada política imposta pela tentativa falhada de Golpe de Estado, levado a cabo pelos militares que pretenderam derrubar o Presidente Erdogan e o Primeiro Ministro Ildyrim, ambos do AKP, a fim de por cobro às crescente influência da religião na vida política e social do país, mas também para defender e repor os valores da Constituição que segundo os militares golpistas não tem vindo a ser respeitado por Erdogan.
Claro que a grande maioria dos líderes mundiais condenou imediatamente a tentativa de golpe, era previsível que assim fosse, é considerado politicamente correto, mas em Política nem tudo é o que parece, é natural que no fundo alguns políticos digam o contrário daquilo que pensam e sentem face à Turquia, a aproximação de Erdogan à Religião na vida política incomoda a Europa, sobretudo numa época de combate ao terror e ao fanatismo faz com que as ideias e as atitudes do líder turco sejam naturalmente incómodas, até mesmo dentro da Turquia em vários setores económicos e intelectuais que defendem uma integração com a União Europeia, apesar disso os partidos da oposição foram para as ruas manifestar-se contra o golpe,  uma atitude de precaução prevendo a vitória militar de Erdogan e a influência que isso acarreta agora para a vida política e militar, assim em qualquer caso, os partidos nas ruas, defenderam no fundo a democracia.
Erdogan que é acusado de desvios ideológicos contrários aos valores tradicionais de uma Turquia laica, bem como é acusado de abuso de poder e autoridade ao perseguir lideres oposicionistas, ataque à liberdade de imprensa e de uma política externa desastrosa e perigosa, não só para a Turquia, como também para aos Estados Unidos e a OTAN com alguns acidentes diplomáticos inconvenientes e desnecessários contra a Rússia e em provocações contra Israel.
Resta contudo, saber se este fenómeno político que foi o Golpe de Estado em Ancara, terá sido só uma iniciativa interna dos militares, e sobretudo se terá sido um exercício para observar fragilidades e derruba-lo num futuro golpe, é previsível por outro lado que tenha partido do exterior, tentando influências os resultados no tabuleiro do Xadrez da Geopolítica do Médio Oriente, numa guerra sem fim à vista na Síria e de um terrorismo cada vez mais feroz, que fere inclusive os verdadeiros valores do islão, esta é a pergunta que se coloca, muitos apostam que sim, e caso não seja essa a natureza do golpe, creio que muita gente teria esfregado as mãos de contente com a queda do ditador Erdogoan.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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