quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Umberto Eco - O Escritor que Repensou a Europa.

Quando um escritor morre, deixa-nos tristes, e com uma sensação de termos ficado mais pobres, embora herdando a riqueza do conjunto da sua obra, normalmente quando alguém que gostamos muito morre, até os dias ficam nublados, cinzentos e chuvosos.
No entanto quando  eu soube da noticia de que Umberto Eco morrera aos 84 anos, estava um lindo dia em Lisboa, havia o frio de inverno mas com sol, luz e cor, talvez fosse assim que o autor de O Nome da Rosa e O Pêndulo de Foucault (os seus livros mais famosos) desejasse partir, num dia onde todos os lugares houvesse bom tempo, um belo dia, e no lugar da angústia e da perda, sobressaísse a luz da gratidão pela importância que teve, e não apenas pelos seus livros, mas também pelo seu pensamento como contributo para repensarmos a Europa, a cultura e a língua como instrumento social e reflexo do simbólico que ele nos revelou.
O pensamento genuíno e lúcido do escritor, filósofo e linguista Umberto Eco, foi um pensamento de um homem que não poderia ser um Eco do que os outros diziam ou pensavam, ele foi na realidade o eco do seu próprio pensamento e a voz dos atores do passado histórico, que conviveram com a paz e a guerra, o profano e o sagrado, o mito e o simbólico, e tudo isso em retratado nos seus livros, em artigos de revistas, em entrevistas e em conferências nas quais revelava a alma da Europa tal como a via.
Li uma das suas entrevistas, na qual debruçava-se sobre a questão das migrações, e em particular do movimento migratório dos refugiados sírios, e não me esquecerei o modo lúcido como abordou o tema, dizendo que não estamos habituados a que haja migrações, mas a Europa é toda ela o resultado de vária migrações ao longo de milénios, e afirmou ainda que a Europa está a mudar de cor, será uma Europa morena, e haverá uma nova cultura que suplantará a nossa cultura atual, que já de si, não é a mesma do tempo dos nossos pais ou avós. Todo este processo é normal, traumático, natural e inevitável.
As suas citações também foram famosas pelo mundo fora, e sobretudo expandiram-se pelas redes sociais, tais como O mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém lê".
Umas das mais interessantes e curiosas citações de Umberto Eco é referente aos judeus, onde diz que se trata de um povo inimigo dos imbecis: “Os judeus são os guardiões da civilização do livro e da cultura, e ainda que não vivamos mais nos tempos de Rothschild e que muitas diferenças na sociedade contemporânea sejam menos acentuadas, as diferenças deixaram sua marca. Por isso, seria difícil para os imbecis encontrar um inimigo melhor. O judeu serve para aqueles que sofrem de uma identidade fraca, ontem como hoje”.

Abaixo livros de Umberto Eco.
 O Nome da Rosa
 O Pêndulo de Foucault

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

30% dos Portugueses têm Ascendência Sefardita

Um estudo científico sobre a origem genética da população portuguesa, veio a comprovar que em Portugal, um dos países mais católicos da Europa, a população tem uma grande percentagem de origens judaicas na linhagem masculina.
No entanto a maioria dos portugueses desconhece este facto, que por sinal foi revelado num estudo publicado pelo “The New York Times”, a University of Georgetown, EUA, e o Instituto Português de Saúde Ricardo Jorge, estudo este no qual o Prof. Jonathan Ray afirma serem cerca de 35% de população portuguesa a Sul do Tejo e cerca de 25% a Norte tem ascendência judaica, (de judeus sefarditas), estudo feito com base em investigações no ADN das populações de toda a Península Ibérica, ficou registado que 30 por cento dos portugueses e 20 por cento dos espanhóis são de origem judaica e 11 por cento de origem árabe e berbere em toda a Península Ibérica.
Essa disseminação da população judaica na Península deveu-se a três factores, 1º no Império Romano, onde a Diáspora força a fuga para terras distantes de Judeus expulsos de Israel após a destruição do Templo de Jerusalém. 2º Na conquista árabe no séc. XII os judeus mantiveram a sua liberdade e se desenvolveram e progrediram em igualdade aos muçulmanos numa primeira fase, depois foram perseguidos e se espalharam pela península, e arabizaram os seus nomes. 3º A conversão forçada de centenas de milhares de judeus nos séc. XIV e XV, adoptando nomes e sobrenomes portugueses, bem como impondo os costumes alimentares (daí vem a alheira e a farinheira – enchidos para fingir o consumo de carne suína), eram no entanto identificados e chamados de Cristãos Novos, termo com cariz pejorativo e claramente marginalizador, muitos foram destituídos dos seus bens, e famílias foram separadas, levadas para diversas possessões coloniais portuguesas.Contrariamente aos restantes países do mundo, Portugal, paradoxalmente com a sua cultura marcadamente católica, tem nas suas origens o sangue judeu. Já mesmo antes da conquista Romana, a península Ibérica era na Bíblia chamada de “Társis”, onde por sinal havia já uma colónia Judaica considerável.
Em Lisboa na Altura do Reino do Al-Andaluz, a população Judaica era superior em número à população muçulmana e Cristã (na altura denominada de moçárabe). Os judeus à altura adoptavam nomes hebraicos, mas com o aumento da pressão islâmica na península passaram a usar nomes árabes, e até grandes Rabis escreveram obras literárias em árabe, como por exemplo o Sepher HaZohar, foi inicialmente escrito em árabe por Maimonides.A tradição popular portuguesa indica que as famílias com apelidos associados a árvores, flores ou vegetais são, supostamente, de origem judaica, embora na realidade com a conversão forçada dos judeus (Bnei Anussim significa Filhos dos Forçados) passaram a adoptar sobrenomes tipicamente portugueses para não sofrerem preconceitos. Hoje não é frequente um português assumir as suas origens judaicas, como fez por exemplo o antigo presidente da Câmara de Lisboa, Cruz Abecassis, o Antigo Presidente da República Jorge Sampaio, ou mais anteriormente, o capitão Barros Basto e os escritores Fernando Pessoa e Camilo Castelo Branco, entre outros. No entanto a população desconhece as bases do judaísmo ou da história hebraica de Portugal.
Fonte: The New York Times - DNA study shows 20percent of Iberian population has Jewish ancestry




Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

As Origens e a História do Idioma Hebraico

O Hebraico é uma língua semítica, falada por aproximadamente dez milhões de pessoas em todo o mundo, é atualmente oficial em Israel, e é falada em comunidades judaicas espalhadas pelo mundo, é além disso utilizada como língua litúrgica da religião judaica.
Trata-se de uma língua do ramo afro-asiático, semítico e cananeu, que se desenvolveu no oriente-médio, mais precisamente na antiga Judeia, o termo hebraico, vem de hebreu, o povo que veio da Babilónia, atravessou o rio Jordão e se estabeleceu em Canaã, mais tarde, migra para o Egito e de lá sob a liderança de Moisés (Moshê) e Aarão (Aaron), sai à conquista da Terra Prometida já sob a liderança de Josué (Yeoshua), é nessa terra recém conquistada que se desenvolve o hebraico, ou seja aproximadamente há cerca de 3.500 anos.
O hebraico começou por ser um dialeto que surgiu de idiomas do Crescente Fértil da Mesopotâmia, e recebeu diretamente influencia do Fenício, mais tarde, outros dialetos que se desenvolveram de igual modo, assemelham-se muito ao hebraico, é o caso do aramaico, há também semelhanças com outras línguas semitas.
Para se estudar e compreender a história do idioma hebraico, divide-se a mesma em períodos ou fases,[1] atualmente as pessoas conhecem a divisão simples, por Hebraico Bíblico e por Hebraico Moderno, mas na realidade é mais complexo e profundo, pelo que temos os seguintes períodos, a saber:

  • Período Arcaico, no qual se escreveu a Torá ou partes da mesma, que vai do Século XIII ao Século X. AEC (Antes da Era Comum).
  • Período Clássico, que vai do Século X ao Século VI AEC, no qual foi escrito Josué, Juízes, I e II livros de Samuel, entre outros.
  • Hebraico Tardio, vai do Século VI ao II AEC, nos quais se escreveu, Rute, Esther, Crónicas, entre outros.
  • Período de Qumran, do Século II AEC ao Século II EC. Desenvolvimento da Tanack.
  • Período Talmúdico, do Século II ao X, EC, desenvolvimento do Talmud, tanto da Mishná (repetição) como da Guemará (complemento).
  • Período Medieval, Séculos X a XV, onde se desenvolveu a Cabala, livros como o Zohar, dos escritos e Maimonides, Rashi entre outros sábios, e é o período no qual  foram criados os sinais massoréticos, que preservam os sons vocálicos do hebraico.
  • Período Moderno, o hebraico tal como se fala hoje em Israel.
O hebraico como qualquer outro idioma, sofreu a influencia de outros idiomas, que se impuseram no território da Judeia, como o grego, e o latim, contudo após a Guerra Romano-Judaica, de Bar Kockba em 138 da EC, os judeus foram expulsos da sua terra, ficando apenas um remanescente, a diáspora deu-se por todas as províncias do Império Romano, da Anatólia a Sefarad (Hispânia, que hoje são a Espanha e Portugal) indo ao norte da Europa a Germânia e a Gália. A realidade da diáspora era a de um judaísmo sem o Templo que havia sido destruído, e portanto sem os sacerdotes e os serviços litúrgicos do II Templo, dito de Herodes, restaram apenas os rabis ou os cohanim (sacerdotes) que passaram a fazer o papel de rabbis na instrução das comunidades da diáspora.
No I Século da EC. Já a população da Judeia não falava hebraico, apenas os cohanim, os escribas e os rabbis é que o sabiam ler, escrever e falar, e foram eles que perpetuaram a língua sagrada da Tora até aos nossos dias, o hebraico foi-se perdendo pouco a pouco, até ser considerada uma língua morta.
No lugar do hebraico desaparecido, ou no que se tornou o hebraico, senão uma língua meramente litúrgica e com caracteres hieroglíficos, ou seja escrita sagrada, surgiram dois importantes idiomas, um é o ladino, uma língua românica cuja raiz gramatical é semelhante ao castellano, utilizava os caracteres hebraicos com fonética e palavras oriundas do castellano, tendo sido falada nas comunidades judaicas de Sefarad (Portugal e Espanha) precisamente pelos judeus sefarditas, que foram expulsos de Espanha em 1492 pelo decreto de Alhambra, tendo a maioria se refugiado em Portugal, mas o rei de Portugal D. Manuel I, vê-se obrigado a aceitar a imposição dos reis católicos de Espanha Isabel de Castela e Fernando de Aragão, que por um tratado de paz, e aliança por meio de um casamento, exigem do rei de Portugal a expulsão dos judeus, como forma de uma limpeza étnica, religiosa e cultural no seio da cristandade. Assim em 1497, os judeus são expulsos de Portugal, indo inicialmente para o Império Otomano, onde é hoje a Turquia, a Holanda, onde foram morar os pais do filósofo Espinosa, e outros foram para Inglaterra, da Holanda rumaram para o Novo Mundo, onde a Primeira Sinagoga em solo estadunidense foi feita por judeus portugueses, levando o idioma ladino, tanto na liturgia como na música.
No norte da Europa, mais precisamente onde é hoje a Alemanha, surgiu um idioma judaico, denominado de Ydish, falado pelos judeus askenazim, termo que deriva de Askenaz, que significa precisamente Alemanha, portanto o Ydish é um idioma judaico que utiliza os caracteres hebraicos, tendo a fonética germânica.
Devido ao desaparecimento do hebraico como lingua viva, ou seja falada e mantida ativa por uma população, e  sobretudo à ameça que pairava sobre a possível perda do conhecimento do idioma sagrado e do modo correto como se deveriam pronunciar as palavras do hebraico gravadas pelos escribas (sofers) na Tora, foram criados os sinais massoréticos, sinais gráficos colocados debaixo de cada caractére hebraico indicando a vogal e assim mantendo vivo a pronuncia correta das palavras da Tora, bem como das rezas das três principais orações diárias.
Os pogroms sofridos pelas comunidades judaicas em toda a Europa, fizeram reacender no fim do século XIX o desejo de uma Pátria judaica, que fora idealizada por Theodor Hertzl, e politicamente apoiada pela Declaração de Balfour, que reconhecia o direito de os judeus terem uma pátria livre, inclusive de regressarem à Palestina, a antiga Judeia, essa onda de renascimento nacionalista, denominada de Sionismo faz surtir a unidade dos judeus, pelo que por consequência acabou por apoiar o surgimento do idioma comum a todos os judeus.
Foram os esforços de um linguista e poliglota russo, nascido no seio de uma família judaica, cujo nome de registo era Yrzack Perlman, mas autodenominou-se de Eliezer Ben-Yehudá, que por ter sido aluno de uma Yeshiva, e ter estudado ao máximo o hebraico bíblico e litúrgico para vir a ser rabbi, pelo que sonhava em poder fazer renascer a língua hebraica e torna-la uma língua viva, essa passou a ser a sua obra, o seu ideal, pelo qual se bateria toda a vida.
Inicialmente Eliezer Bem-Yehudá, não fora levado a sério, pelo que consideravam os seus esforços sem valor, e infrutíferos, mas o movimento sionista deu fôlego aos sonhos de Eliezer, que vivendo na Palestina, promoveu pouco a pouco o hebraico entre os judeus, de tal modo que em 1948 quando Israel ressurgiu dois mil anos depois como um País independente e soberano, já os judeus da Palestina falavam hebraico, e muitos outros na diáspora desenvolviam esforços para seguir o mesmo caminho.
Hoje a maioria das comunidades na diáspora não fala fluentemente o hebraico, apenas uma minoria, mas o idioma tem vindo a ser estudado até mesmo por não judeus, sobretudo devido aos estudos bíblicos efetuados por cristãos de diferentes correntes.


[1] Francisco, Edson de Faria (2009) “Língua Hebraica, aspectos históricos e caraterísticas” São Bernardo do Campo. SP. Brasil.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.



terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Zika - A Epidemia que Assusta o Mundo

Dia 1 de fevereiro a OMS reuniu-se de emergência com vista a encontrar-se estratégias a nível mundial para conter o vírus Zika, que se supõe, poderá vir a contaminar mais e 4 milhões de pessoas em toda a América. A comunidade internacional está simultaneamente em estado de alerta máximo e perplexidade perante este surto.
Após um ano de combate ao vírus da Dengue e da Chicungunya o Brasil e o Mundo são alarmados, com o aparecimento do vírus Zika, cujos sintomas são inexistentes em cerca de 75% das pessoas contaminadas e na fase de encubação do vírus, sendo que o sintoma mais assustador é a microcefalia que surge nos recém-nascidos afetados pelo vírus durante a gestação.
No ano de 2015, mosquitos geneticamente modificados, cujo objetivo era não permitir a reprodução dos mosquitos, esses insetos modificados foram introduzidos na natureza e nas zonas mais afetadas pela Dengue, poderá haver uma ligação entre uma coisa e outra, há cientistas que afirmam que sim, outros são céticos.
O que nos assusta não é apenas a microcefalia, mas o facto de que o vírus é transmitido também de um humano contaminado para um inseto são, passando este inseto a ser um vetor da transmissão do vírus a outros humanos e a outros insetos, bem como a pessoa infetada é também ela portador e transmissor do vírus para outras pessoas por via de relações sexuais.




Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

10 Mil Crianças Sirias Desapareceram na Europa

Um numero bastante alarmante que foi revelado pela Europol – Polícia Europeia, é de que das vinte e seis mil crianças que viajaram sem a companhia dos seus pais e que desembarcaram na Europa em 2015, dez mil dessas criança sírias terão desaparecido após terem desembarcado já em solo europeu, isto vem a ser a amostra de uma realidade dura e crua para um continente que se vê perdido, tendo em mãos uma das maiores crises humanitárias desde o fim da II Guerra Mundial.
Resta-nos saber como isso teria sido possível, se todos os refugiados foram registados, estamos portanto a falar de uma das mais vulneráveis partes do conjunto de refugiados, crianças indefesas, que terão sido provavelmente sido raptadas para trabalho escravo ou pior que isso, a prostituição infantil ou venda de órgãos. Algo que revela uma dimensão terrivelmente assustadora de quão vulneráveis são as vitimas e quão ineficaz são os Estados que os receberam e acolheram.
Após sobreviver à guerra, à perda da família e sobreviver a riscos de afogamento no Mediterrâneo, essas crianças não escaparam à voracidade do crime organizado. Pelo que esta é mais uma das consequências das decisões ou indecisões política e geopolíticas que pesa como culpa à Europa e aos Estados Unidos da América, os principais responsáveis da Guerra na Síria.



Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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