domingo, 30 de agosto de 2015

Fugir da Guerra Para Morrer no Coração da Europa.

Fugir à guerra da Síria e encontrar a morte na Europa, é de todo o que menos se espera quando se está cheio de esperança, quando se acredita que se seja acolhido dentro dos valores da Liberdade, Igualdade e da Fraternidade, valores esses que surgiram da Revolução Francesa, que é o maior legado deixado pela Europa ao mundo.

Algo vai mal, não é apenas a guerra, não são apenas as crises económicas, sociais, nem apenas a fome no mundo, mas sim já passou a ser uma questão moral e de valores, algo vai mal nos valores civilizacionais, ou seria melhor dizer, que o que se passa é que algo vai mal, porque faltam esses valores.

Acima de tudo, algo vai mal, quando refugiados da guerra e vitimas de uma crise humanitária, são denominados de imigrantes, pior, é que o acesso a um campo de refugiados, se faça a atravessar fronteiras como se estivessem a cometer um crime.

Soma-se a tudo isto, a descoordenação dos políticos europeus, a ganancia de criminosos que recebem dinheiro para fazer chegar à Europa pessoas que viajam sem as mínimas condições, de tal modo que na Áustria foi encontrado um camião abandonado, tendo sido encontrado no seu interior cinquenta pessoas mortas por asfixia, vitimas do tráfico humano, alguns poderão ter pago mais de 3.000 dólares para acabarem por morrer às portas da liberdade e da Paz.


Mas o erro não está no outro lado do mundo, onde há guerra e fome, o erro está no centro da Europa, num continente cada vez mais entrincheirado, o qual os refugiados pensam que mesmo não havendo fartura, haja ao menos solidariedade, solidariedade essa que subjaz no cristianismo e nos valores da democracia, e há de facto muita gente solidária, mas não há solidariedade suficiente do ponto de vista político, sobretudo que 70 anos após a II Guerra Mundial, os Direitos Humanos estejam a ser violados de forma brutal como os arames farpados na Hungria para impedir a entrada dos refugiados.

O que é preciso fazer quanto aos refugiados, é proporcionar-lhe a dignidade com o acolhimento, dando-lhes condições de ao menos chegarem vivos a um campo de refugiados onde haja, abrigo, agasalhos, alimentação e todo o tipo possível de apoio médico e psicológico.

Quanto aos imigrantes ilegais que vem para à Grécia ou a Itália, vindos de África e da Ásia, o importante é saber o que se pode fazer para que as pessoas possam ficar livres e felizes dentro dos seus países  trata-se de cooperação com vista ao Desenvolvimento Comunitário, a que os povos têm direito e a que os Estados devem tentar chegar a um consenso.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Citações # 28 - O Amor Jamais Morre















Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Citações # 27 - Pensar é difícil















Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Os Dez Medos Fundamentais da Pessoa Humana

Quando tenho um sonho e acordo, normalmente esqueço. No entanto, quando consigo lembrar-me do que sonhei procuro interpretar o significado simbólico desse sonho.

Nesse sentido, há alguns dias atrás tive um sonho bastante confuso, como aliás são os sonhos em geral, passam como diapositivos de uma cena a outra, que aparentemente não têm qualquer sentido, mas na realidade dizem-nos algo.

Este ultimo revelava os 10 medos ou receios fundamentais da pessoa humana, que são os seguintes:

01.º - Medo de entrar em contradição;
02.º - Medo de ser testado;
03.º - Medo de ser explorado;
04.º - Medo da Insegurança;
05.º - Medo da humilhação e do preconceito;
06.º - Medo de não ser amado;
07.º - Medo do isolamento;
08.º - Medo de errar;
09.º - Medo da injustiça;
10.º - Medo de  incerteza ou da mudança.

Há que ter em conta que estes medos, poderiam estar numa ordem diferente, ou incluir outros, caso sejam analisados de outra forma ou por outra pessoa, poderíamos por exemplo colocar de acordo com a ordem da Pirâmide das Necessidades de Maslov.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 23 de agosto de 2015

ZonaEuro - Portugal Cresce Menos que a Grécia

O crescimento da economia para Portugal no segundo trimestre de 2015 é de 0,04 % superior em 0,01% que a média da Zona-Euro, mas esse crescimento já sem a Troika e sem um novo resgate, é ainda assim, inferior ao crescimento da economia da Grécia, que chegou aos 0,08%, mesmo com o governo do Syriza e da instabilidade que se instalou em Atenas culminando num novo resgate.

Há que ter cuidado com os discursos políticos em época de campanha eleitoral, para as legislativas que se realizam em Portugal, não se deixem enganar com discursos falsos de crescimento económico, pois os dados falam por si, visto que o que tem ajudado ao tímido crescimento da economia portuguesa, é tão somente a recuperação económica do maior cliente de Portugal, a Espanha, que atingiu 1% e está 0.07% acima da média europeia.

Quanto ao desemprego, a maquilhagem é sempre a mesma, obrigar os desempregados a fazer cursos de formação, deixam de ser desempregados e passam a ser alunos.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O Brasil Numa Encruzilhada Política

O Brasil está num dilema. Tal como está. não pode ficar, pelo que precisa urgentemente de mudar o seu sistema político para evitar entrar em encruzilhadas perigosas.
Exigir na rua que Dilma saia do poder é legitimo, mas não é vinculativo, o que é vinculativo é o voto.
Não pode haver um impeachment, sem acusação formal por parte de um tribunal, apoiado em indícios de crimes graves que por ventura tenham ocorrido durante o exercício das funções da Presidente; caso contrário o que cai por terra é a credibilidade da política brasileira a nível internacional, com o agravamento da situação económica. que já se esta a fazer sentir.
Se querem destituir o governo, tem de criar um sistema parlamentarista, mas para haver estabilidade política têm de haver a bipolarização de duas forças que garantam a alternância democrática do poder politico, tal como ocorre na maioria dos países desenvolvidos.
Normalmente graves crises politicas, geram graves crises económicas, e é o que se passa no Brasil hoje, o gigante está doente e precisa ser cuidado.
O Brasil precisa de uma reforma do seu sistema politico e partidário.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Voluntários - Esta Imagem Vale por Mil Palavras

Já dizia Confúcio com o sua celebre citação, que "uma imagem diz-nos mais que mil palavras", esta imagem é reveladora do que é ser VOLUNTÁRIO e dar a vida em prol do Bem Comum.

Esperamos muito deles, mas quantas vezes falhamos em dar-lhes o devido valor? Na época quente de verão, em plena seca, os incêndios ou fogos florestais multiplicam-se, levando mais que hectares de floresta, leva por vezes os bens de quem já pouco tem, e a vida de pessoas e a destruição da fauna e flora.

Autor Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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