domingo, 11 de janeiro de 2015

Cartoon # 17 - Nova Revolução Francesa

Expresso 10/01/2015
Nova Revolução Francesa, feita pelos "Cartoons" em prol da liberdade de todos os Seres Humanos, do nosso amado Planeta Terra.
Uma nova Revolução Francesa, nasce na unidade europeia, pela defesa de uma civilização nascida em 1789 e que nos trouxe os valores da liberdade, igualdade e fraternidade, bem como dos Direitos Humanos, através da declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que estão na senda da moderna Declaração Universal dos Direitos Humanos, revolução esta que se recusa a ceder os direitos da liberdade de expressão, e que está a ser feita pelos Cartoons em toda a imprensa mundial.
Na imagem temos o Cartoon, do desenhador António do semanário Expresso.

De Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Redes Sociais - Falsa Informação Sobre o Charlie

Está a ser divulgada nas redes sociais, uma imagem, que mostra uma caricatura insultuosa, sobre a Ministra da Justiça de França, retratada como uma macaca, como sendo da autoria do Charlie Hebdo. Trata-se de uma informação totalmente falsa, visto a autoria ser de um outro semanário o "Minute" ligado à Extrema-Direita francesa a FN.
A ministra processou os seus autores, tendo o semanário Minute, sido condenado a pagar uma indemnização e uma militante da FN acabou por ser condenada a 9 meses de pena efetiva.
Somos todos iguais em direitos, e diferentes em opiniões, quem NÃO É CHARLIE, tem todo o direito de não o ser, mas deve informar-se primeiro antes de passar posts de frases ou imagens sobre terceiros. Porque a Verdade é um direito que cabe a toda a comunidade.
O Charlie Hebdo, publicou a caricatura criticando o semanário de extrem-direita, e deu seu total apoio à ministra afirmando numa de suas edições: "O Minute” não é o Charlie Hebdo, e o racismo não é uma piada".
De Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Poema # 43 - Ao Pé de Ti

Eu quero chegar até ti,
Nem sei bem como.
Ou porque falta-me o ar,
Da coragem no peito.
Ou talvez sei lá,...
Será falta de jeito.

Quero poder falar a ti,
E não me sai a voz,
Na garganta apertam
Os nós. Emudeço...
Como que à espera
De um sopro...

Quero poder olhar-te
Sem ser numa foto,
De um papel impresso
De impressões no verso.
E então, olho-te...
À espera do teu olhar.

Quero chegar a ti,
Agora, aqui.
No espaço, no tempo,
Quero poder chegar
Olhar e com a voz
Dizer... Amor.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Pensamentos # 22 - A Liberdade Não Tem Preço

Liberté, égalité, fraternité.
Contre nous de la tyrannie.
Estamos no começo de uma nova era, mas pelas piores razões, o terror e a barbárie.

É o momento de reforçar os valores que nos permitiram chegar até aqui, e que paulatinamente, nos trouxeram a democracia, a justiça social, e o desenvolvimento cientifico, cultural e tecnológico, bem como a solidariedade, a tolerância e o respeito pelo direito à diferença e à individualidade, frutos da civilização da Liberdade nascida em 1789.

Não será pelo ódio cobarde de uns, que se instalará o medo no meio de nós, não há franceses, ingleses, ou portugueses, nem europeus, africanos, americanos, ou asiáticos, neste momento há uma Humanidade Inteira que acorda para a necessidade de defender os valores da liberdade, da justiça e da necessidade de se unir para salvar uma civilização baseada nos DIREITOS HUMANOS contra a Barbárie de grupos extremistas que para além do ódio nada mais têm a nos oferecer que a sua insignificância e o vazio triste e infeliz das suas almas.


Face ao extremismo islâmico, não é preciso semear muita coisa, basta ser-se diferente para se ser alvo. O que se viu dia 7 em Paris, não é o fim do terrorismo islâmico na Europa, mas o seu principio, como os serviços secretos haviam avisado, do retorno de 300 europeus, que estavam a atuar como combatentes na Síria e no Iraque nas fileiras do ISIS, estamos a falar de gente que sofreu um forte processo de lavagem cerebral e treino de guerra.

Não proponho novas cruzadas, muito pelo contrário, é preciso reforçar o valor humanista de uma Europa da tolerância e da Liberdade, não podemos nos deixar cair no extremismo oposto, nem nos render pelo medo, que destruirá os valores da nossa civilização, que começaram a ser construídos desde a revolução francesa.

Um erro não justifica outro, quando uma religião, baseia-se na lei de Talião: "Dente por dente e olho por olho", ou seja pagar na mesma moeda, então deveria revidar uma caricatura, com outra caricatura, não com sangue, pois nenhuma religião ensina ou incentiva que se pratique o mal e a vingança, mas antes o bem e o perdão, caso contrário, não estaremos perante uma religião, mas alguma coisa que é muito difícil de entender e definir.


A nossa resposta não pode ser igual, indo de um extremismo a outro, de uma ignorância a outra, tornando-nos iguais àquilo que queremos combater.
A Nossa resposta é a manutenção e reforço dos nossos valores civilizacionais, da liberdade, igualdade e fraternidade.

Os nossos valores são mais poderosos que o fanatismo dos que nos odeiam.
O Ataque perpetrado contra o Semanário francês CHARLIE HEBDO, não foi apenas contra a liberdade de expressão.

Foi um Ataque à Democracia, e à Civilização Europeia baseada nos valores dos Direitos Humanos. Um ataque no Coração da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.

Não nos Vencerão!!! Não é só a França que está Unida é a Europa e o Mundo, pela Liberdade e contra a tirania do obscurantismo, da ignorância e do ódio.

Quando eu digo "Eu Sou Charlie" é porque o que está em causa, é muito mais profundo e de uma dimensão muito maior que o jornal em si.

Posto isto resta-me dizer, que acredito que só o Humanismo poderá construir um Mundo Novo, porque só por esta via, é possível mobilizar, e responder aos problemas sociais, tendo a pessoa humana no centro dos objetivos da ação politica, económica, social e cultural visando o bem estar dos cidadãos e a coesão social.


Só o humanismo e a dignificação da pessoa humana, a equidade em sociedade, é que podem permitir um mundo plural e tolerante, que fará com que todo o extremismo simplesmente se esvazie, porque subjazem nele toda a desigualdade e toda a espécie de injustiças.







Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos e poesia.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Poema # 42 - Ser na Exata Medida

Eu quis ser um dia,
Tal com o em criança eu queria ser,
E qui-lo verdadeiramente ser,
Em tudo o melhor de mim.

Um pai e um filho, um irmão,
Um marido sem igual,
Um amigo e um colega,
Um homem, um cidadão.

Embora muito aquém
Fui, fui na exata medida
Daquilo que deveras,
Podia e sabia ser.

Falhas e dúvidas,
Que as leve o vento,
Que eu cá não carrego fardos,
Mais que os que eu invento.

Fui, fui tudo o que pude,
Na exata medida
Do que podia ser,
Eu mesmo!

E o destino a isto não castiga,
Porque fui fogo e fui terra, fui água e ar.
Aprendi a ser o que a arte obriga,
E sem saber como, aprendi a amar.

Sem ser diferente, fui igual
A mim mesmo, como sonhei,
E procurei perfeição tal,
Que só nos limites a encontrei,
Nos grilhões do tempo impiedoso,
Na imensidão do espaço desditoso.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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