terça-feira, 5 de agosto de 2014

Israel - Acordo de Cessar-fogo de 72 horas

Abriu-se uma hipótese para a paz, e para resgatar a imagem de Israel na política externa, sobretudo por razões que são também e acima de tudo de caráter mais humanitário que político.

Israel confirmou domingo à noite, o Acordo de cessar-fogo, de 72, acordado com o mediador do conflito, o Egito, e começa na terça feira pelas 5h00 (hora de Greenwitch), este cessar-fogo mais que uma oportunidade para ações humanitárias, é uma oportunidade de Israel por à prova o Hamas, face à reação que venha a tomar, e saber se será igual aos anteriores quatro cessar-fogo, visto ter o Hamas recusado os mesmos com o intuito de provocar a reação de Israel, e levar o conflito a um nível de irreversibilidade.

Esperemos e vejamos se a partir daqui, se poderá entrar em negociações com a Autoridade Palestiniana e o seu legitimo representante Mahmoud Abbas, para poder-se sentar à mesa das negociações, essa sim, será a batalha final que derrotará por completo o terrorismo extremista, e poderá permitir a Independência da Palestina bem como a Paz a Israel.

Por Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor



 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

Israel x Palestina - A Visão de Amos Óz

Acabo de ler um artigo de Amos Óz, com quem concordo plenamente, ele é o fundador do movimento Shalom Achshav (Paz Já) que defende claramente o direito à existência de dois estados Independentes (Israel e a Palestina) bem como defende o direito de Israel se proteger e responder aos atos terroristas, ataca inequivocamente o terrorismo covarde do Hamas, e considera no entanto ser exagerada esta ofensiva, pelo facto de ser o Hamas a tirar o proveito político, devido ao número de vitimas, mesmo que sejam escudos humanos, são esses os objetivos do Hamas, e Israel está a fazer precisamente o que o Hamas quer.

Eu penso que em política os atos ainda que de legitima defesa, devem ter sempre em conta, não apenas o momento presente, mas as necessidades futuras, e se em política isso não for bem avaliado, pode-se entrar numa situação a que eu chamo de "Ponto de Não-Retorno" ou a Irreversibilidade da situação. E eu falo precisamente, de um possível isolamento político e diplomático de Israel em grande escala, com a agravante do recrudescimento do sentimento antissemita que neste momento se soma à xenofobia e racismo, que estão em crescimento no coração da Europa.

O que se deve fazer é tudo menos dar razão e força política ao Hamas, por não ser o legitimo representante da Autoridade Palestiniana, legitimidade essa que pertence a Mahmoud Abbas, que está no entanto enfraquecido politicamente com esta situação.


Fonte 1: Deutsche Welle www.dw.de/notícias/
Fonte 2: Folha de S. Paulo www1.folha.uol.com.br/israel

Por Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor


 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

Israel x Palestina - 'O Ponto de Não Retorno'

Penso que hoje, o problema que assola Israel, tem de ser resolvido com cuidado, porque o que está por trás, não é meramente um problema político, mas fundamentalmente um problema religioso, o fanatismo Islâmico que com a decadência dos anteriores regimes autocráticos, e o empobrecimento das populações educadas desde cedo ao ódio, tornam-se no Barril de pólvora, ou seja não é a Palestina em si, essa é uma mera bandeira de fundo para dar razão ao ódio árabe, a tudo o que é ocidental, europeu, cristão e judaico. Isto é o que nos espera a todos se a situação do ponto de vista da política internacional não for revertida, longe está o tempo do acordo de Camp David que uniu à mesa, o ocidente cristão com Jimmy Carter (EUA) o mundo árabe, com Anuar El Sadat (Egito) e o povo judaico com Menahem Begin (Israel).
Não sei se Israel poderá ter tudo a ganhar com a continuidade dos ataques, mas sei que é possivel atingir o tal ponto de "Não retorno" que pode traduzir-se por uma inflamação árabe, sobretudo quando os países latino americanos condenam abertamente a política israelita, como é o caso do Brasil.e é isso que tem que ser tido em conta por Benjamin Netanyahu - ונתניה בנימין, muito embora o Estado de Israel esteja a lutar não contra um país, ou um povo, mas contra grupos terroristas armados, com interesses mais vastos que a Palestina, porque na realidade a importância que a Palestina tem para os árabes radicais da Jihad Islâmica, ou o Hezbollah é meramente o "pano de fundo" para dar razão a lutas armadas, por vezes relativas a disputas internas de poder.
O mundo olha para a parte Norte de um bairro na Faixa de Gaza, pensando tratar-se de toda a Palestina, mas esquece-se que numa zona milhares de vezes maior, cristãos, católicos e ortodoxos são mortos sem que os europeus, ocidentais e democratas do mundo se preocupem.


Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A Paz Não é um Monólogo, Fim ao Terrorismo

Te todos os povos do Mundo, há dois povos que foram impedidos de ter terra, uns eram os Ciganos por serem nómadas e pagãos, os outros eram os Judeus, por terem sidos expulsos pelos romanos e por permanecerem fiéis à sua fé judaica.

Essa tradição ainda hoje se mantém, de expulsão em expulsão, de pogrom em pogrom, passando ao Holocausto, a Europa racista quis ver-se livre dos judeus, o britânico Balfour permitiu que eles voltassem à sua terra natal, onde aliás sempre existiram judeus, os mais fieis e teimosos, que queriam viver na terra prometida, a esses judeus chamados Sabras, os árabes impunham-lhes os mais altos impostos, e exigiam que vivessem nas casas mais pobres dificultando-lhes a vida forçando-os a vagas sucessivas de emigração e degredo. É por isso que o número de judeus era muito reduzido.

A Palestina, aliás nunca existiu como país, e nem como povo, os palestinianos são árabes, a Palestina só existiu pela simples razão de os Romanos, rebatizarem a Judeia de Palestina, como forma de subjugar o povo hebreu, e muito mais tarde a Província da Palestina que era parte do Império Otomano, incluía o que hoje é a Jordânia.

O Líder muçulmano de Jerusalém o "Mufti" temia que o retorno dos judeus à Terra Santa, viesse a ser o que de facto se tornou, Israel, e por isso reuniu-se com Adolf Hitler, desejando o extermínio total dos judeus europeus.

A Palestina não existia no início do Século XX, o que Existia era o Império Otomano, que fora retalhado após a I Guerra Mundial, aos franceses coube o Líbano, aos Ingleses, a Palestina (Israel e Jordânia atuais).

Para resolver o problema da Província da Palestina, a mesma foi dividida em duas partes, a Oriental (Jordânia) e a Ocidental, que viria a ser dividida em dois estados o Judaico e o Árabe, pela resolução 181 da ONU em 1947.

O Problema é que após a retirada dos ingleses, (e lavaram as mãos) do terreno, os países árabes não aceitam no meio deles a existência de nenhum outro país que não seja muçulmano, daí Israel após a declaração de independência ter sido atacado por 6 países ao mesmo tempo. Egito, Líbano, Síria, Jordânia, Iraque e Arábia Saudita.
Israel contudo conseguiu vencer todos esses seis exércitos, mas há algo curioso, Israel respeitou a existência de um Estado Muçulmano, que por sinal foi anexado pela Jordânia e pelo Egito.

De qualquer modo, a Paz, e a Independência de Palestina, são necessárias para o bem de Israel, e do Mundo, e defendo que isso se faça o mais breve possível, no entanto todos os países árabes tem a obrigação de reconhecer o direito de Israel existir como nação, e de os judeus poderem viver na terra de onde foram expulsos por romanos, cristãos, muçulmanos ao longo dos séculos.
No entanto a condição sine quan non, é a total renúncia armada e o fim desmantelamento dos movimentos terroristas. Pois a Paz não pode ser um ato unilateral de boa vontade.

Massada só aconteceu uma vez na história da Humanidade, nunca mais irá voltar a acontecer.

A Paz Urge, e que D-us o Pai dos povos do livro permita-a de facto.






Sobre o Autor



 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

terça-feira, 22 de julho de 2014

A Lusofonia perdeu João Ubaldo Ribeiro

Um homem multifacetado, formado em direito, professor, jornalista, colunista, romancista e roteirista/guionista de cinema, João Ubaldo Ribeiro, deixa-nos mais pobres, deixa o mundo da lusofonia incalculávelmente mais pobre.

Nascido no Estado da Bahia, na cidade de Itaparica, em 1941, João Ubaldo Ribeiro vivia atualmente na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu dia 18 de julho, 
formado em direito, e tendo sido professor, é contudo nas artes que o seu desaparecimento é profundamente sentido, mas com um até já, como o dos grande artistas e autores, pois a sua obra deixou-nos como um grande legado a ser lido, estudado e explorado para a melhor compreensão da cultura brasileira e das várias vertentes socio-culturais e históricas que a formam, dentro do espectro do pensamento político bastante critico, mas acima de tudo o que um grande artista como Ubaldo Ribeiro pretende é a consciencialização de sermos nós a ver com os nossos olhos, não havendo verdades absolutas, e muito menos ideias feitas ou acabadas.

Dos seus mais famosos livros, destacam-se "A casa dos budas ditosos", e também "Viva o Povo Brasileiro", era tido como um escritor de grande senso de humor, e sensualidade. 


Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.


Sobre o Autor



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