segunda-feira, 7 de abril de 2014

Sistema de Ensino Português

O Sistema de ensino português foi reformado após a Revolução dos Cravos a 25 de abril de 1974, mudando os paradigmas da educação, por forma a permitir a integração e a cidadania ativa, no entanto o sistema anterior deixa marcas profundas na sociedade portuguesa, de modo que o sistema educativo por si só não tem vindo a diminuir as assimetrias socioeconómicas da sociedade portuguesa, e mesmo após a entrada na CEE, faz-se necessário um esforço no setor do ensino básico e secundário, mesmo tendo havido progressos e tenha sido sentida uma melhoria dos resultados no ensino por parte dos alunos portugueses, o insucesso e o abandono escolar permanecem como uma realidade a combater, faz-se necessário investir de forma clara e determinante no ensino, não obstante e devido à crise, bem como a uma visão retrograda e distorcida por parte dos tecnocratas no poder, as reformas e os investimentos tardam, pelo que o fosso que separa culturalmente Portugal do resto da Europa comunitária torna-se cada vez maior e o futuro adiado, sobretudo porque há uma clara politica de tornar a classe dos professores cada vez menos prestigiados e reconhecidos no seu papel fundamental que deveras têm.
Atualmente o sistema de ensino português é baseado em doze anos obrigatórios, do ensino básio ao secundário, como descrito abaixo:

O Ensino Básico compreende três ciclos:
1º Ciclo: 1º, 2º, 3º e 4º Anos de escolaridade (antigas 1ª, 2ª, 3ª e 4ª classes)
2º Ciclo: 5º e 6º Anos de escolaridade (antigos 1º e 2º ano do Preparatório)
3º Ciclo: 7º, 8º e 9º Anos de escolaridade (antigos 3º, 4º e 5º ano do Complementar)

O Ensino Secundário é constituído pelo:
10º ano de escolaridade (antigo 6º ano do Liceu)
11º ano de escolaridade (antigo 7º ano do Liceu)
12º ano de escolaridade (antigo ano propedeutico)

Seguindo-se o ensino superior após a conclusão do 12º ano, e a aprovação pelo Exame Nacional de acesso ao ensino superior.

Público - Sistema de ensino português não consegue diminuir assimetrias sociais.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 6 de abril de 2014

O Desperdício de Alimentos


Dados estatísticos, revelam, que o desperdício alimentar, gera um custo de 750 Biliões de dólares por ano em todo o Mundo, sendo que é desperdiçada metade de toda a comida produzida, um contra senso, tendo em conta a fome que atinge 8 centenas de milhões de pessoas em todo o mundo sem falar nas consequencias ambientais, devido ao efeito estufa e poluição de rios e solos pelos detritos.

O desperdício de alimentos é uma realidade que tem passado despercebida, ao interesse e atenção do cidadão comum, deve-se pois salientar a importância de tomarmos conhecimento deste fenómeno que não sendo novo, tem adquirido uma nova dimensão com o aumento populacional.

O desperdício é um fenómeno que ocorre simultaneamente ao crescimento exponencial da fome, que graça não só no 3º Mundo, ou dito mundo dos Países em Desenvolvimento, sendo também uma presença constante, nas ruas e nas casas onde cada vez mais, devido ao desemprego, à velhice desamparada, à doença, entre outros fenómenos socias, que ocorre no dito Primeiro Mundo, ou o mundo dos países, neste sentido o combate ao desperdicio é também o combate à fome, e uma luta pelo equilibrio do ecossistema, na medida em que se deixa de desperdiçar os recursos naturais, energéticos e também humanos, e colocando-os assim em prol do desenvolvimento comunitário e no aproveitamento ambiental.

O combate ao desperdicio passa, como salienta o jornal Público, pelo modos de produção, embalamento, cuidados de distribuição, aproveitamento inteligente das matérias primas, mas também é algo cultural, que precisa ser incentivado, o combate ao desperdicio cabe a todos nós, em beneficio das gerações vindouras.





Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.



Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

Livros - Terra Sonâmbula - Mia Couto

Eis uma sugestão de leitura, cujo autor deixa vincada na sua obra, a leveza do seu pensamento, na acutilância e na crueza da realidade vivida na Guerra Civil de Moçambique. Onde uma criança Muidinga e um idoso, sobreviventes da Guerra, fazem de um "Machibombo" queimado (autocarro/ónibus) a sua casa, no entanto tem de retirar os mortos do interior do veiculo, tendo o menino encontrado um diário, e passando a desmembrar-se a história em duas, tendo o menino Muidinga, encontrado o diário de um adulto, passa a narrar os acontecimentos nele registados, e ambas as histórias cruzam-se no personagem Muidinga, que revive-as como sendo ele um homem adulto.

Aqui o autor não repete a tragédia, mas fala-nos de esperança, fala-nos de duas pessoas que representam o passado e o futuro, e do diário que é o presente, juntos um presente para lutar, por ser um livro vivo que fala dos vivos e da vida, mais que dos mortos, talvez seja inclusive essa a razão pela qual, tenha sido traduzido em tantas línguas e até já passou para o cinema.

Mia Couto, escritor moçambicano, sempre jovem no seu modo de ser e de pensar, vencedor em 2013 do Prémio Camões, entre outros tantos em anos anteriores, é também membro da ABL Academia Brasileira de Letras.

Editora: Leya
Coleção: BIS (Livros de Bolso)
Páginas: 204
Preço: 5,36 €


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Sindicato Livre em Israel - כוח לעובדים

O Primeiro sindicato livre em Israel, surgiu em 2008, denomina-se Koach LaOvdim que significa "Poder aos Trabalhadores", e livre porque durante mais de 30 anos de hegemonia do Avodá (Partido Trabalhista) que usava o 1º de maio, como emblema da sua politica, e da sua assunção da proteção à classe trabalhadora em Israel, não esquecendo que o ideal socialista esteve presente em toda a classe politica israelita na criação do Estado de Israel (Medinat Israel מְדִינַת יִשְׂרָאֵל) sob a liderança de David Ben Gurion, a predominância da luta pola classe trabalhadora em Israel foi tão importante que antecede a independência  tendo havido o sindicado Hapoel, literalmente (O Trabalhador) que foi fundado em 1927, e que patrocinou o famoso clube de futebol Hapoel Tel Aviv F. C.


O volte face  dessa cultura de apoio à classe trabalhadora deu-se em 1977, com a vitória da direita do Likud em 1977 e a subida de Menachem Begin, no qual se sobressai a opção capitalista direitista contra a corrente trabalhista do Partido Avodá (Trabalho).


De Filipe de Freitas Leal


Este artigo respeita as normas do novo Acordo Ortográfico.

Sobre o Autor

 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

Luto | Fotojornalista Abatida no Afeganistão

A repórter fotográfica alemã  Anja Niedringhaus (48 anos) que trabalhava para a agencia Associated Press, vencedora de um prémio Pulitzer, foi abatida a tiro no Leste do Afeganistão, com ela estava outra repórter, a canadiana Kattie Gannon de 60 anos que terá ficado ferida.

O atentado que vitimou a prestigiada repórter, ocorreu sexta feira dia 4 de abril, precisamente na véspera das Eleições Presidenciais a decorrer naquele País, no entanto não se conhecem as razões do crime, sabe-se que ambas as jornalistas encontravam-se dentro do carro, e que o autor dos disparos foi um agente da policia afegã, que aproximou-se proferindo 'Allahu Akbar' (Deus é grande).

Certo é que as mulheres neste país, bem como a liberdade de expressão, continua a ser abalada e vitima de atos hediondos de natureza política e religiosa, atos estes que em nada contribuirão para o desenvolvimento dos afegãos e respectivamente da democracia  e da paz.

Poderão ver o port-fólio do trabalho da reporter, na sua página web pessoal,  Anja Niedringhaus, onde se encontram trabalhos de fotojornalismo no Afeganistão, Libia, Iraque, entre outros países onde realizou o seu trabalho, mostrando ao mundo o que os seus olhos captavam.

De Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor


 - Nasceu em 1964 em Lisboa, é estagiário em Serviço Social, numa ONG, tendo se licenciado pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa - ISCSP/UL, Fundou este blog em 2007, para o debate de ideias e a defesa do ideal humanista, edita ainda outros blogs, desde filosofia à teologia e apoio autodidático. (ver o Perfil)

 
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