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Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Música - Pra não dizer que não falei das flores
sexta-feira, novembro 11, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Caminhando e cantando e seguindo a canção.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Pelos campos há fome em grandes plantações,
Pelas ruas marchando indecisos cordões,
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão,
E acreditam nas flores vencendo o canhão.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Há soldados armados amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão,
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Somos todos soldados armados ou não.
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
Os amores na mente as flores no chão,
A certeza na frente a história na mão,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Aprendendo e ensinando uma nova lição.
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora não espera acontecer.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Alfred Marshall
quarta-feira, novembro 09, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
Um dos maiores
economistas de sempre, que foi muito influente no seu tempo, Alfred Marshall,
(nascido em Londres 1842, e falecido em Cambridge no ano de 1924.
Escreveu um célebre livro de economia "Principles of Economics" Principios de Economia, onde definiu muito claramente a noção económica de Oferta x Procura, além da Utilidade Marginal e dos custos de produção. O seu livro foi um dos principais manuais de economia por muito tempo.
A sua aptidão por matemática desde menino o levaram alto nos estudos e ingerssou na Universidade de Cambridge, tinha como objetivo ser ministro (pastor) da Igreja Anglicana, mas o seu sucesso na universidade fizeram que ingressasse na carreira académica na qual foi Professor de Economia Política, desviando-o do seu objetivo inicial, Marshall viria a ser professor de notáveis economistas como John Maynard Keynes, e os alunos de Cambridge gozaram por muito tempo de um grande prestigio devido à influência de Marshall.
Diz-se que seguiu na senda de Adam Smith, ou de John Stuart Mill ou ainda de David Ricardo, é possível, no entanto há muito de próprio nas ideias e no modo como Marshall via e encarava a economia, daí o seu contributo que consistiu em utilizar a matemática aplicada como meio de análise do fenómeno económico.
Tal como a cultura britânica muito pragmática, Marshall levou à economia esse modo de pensar e agir, fazendo que só os factos observados, reais e lógicos fossem tido em conta no momento de decisões económicas, os seus conceitos também o foram, e por isso permaneceram e influenciaram toda a ciência económica, utilizando a noção de Tempo nos conceitos económicos, com os quais desenvolveu a teoria de custo de produção, utilidade marginal e desenvolveu a teoria da procura e da oferta.
Link:
http://www.pensamentoeconomico.ecn.br/
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 6 de novembro de 2011
Introdução à Economia 02 - Conceitos Básicos
domingo, novembro 06, 2011
Filipe de Freitas Leal
3 comentários
A
Economia – Conceitos e Noções
Neste presente artigo abordamos o objeto de estudo da ‘Economia’ e os seus conceitos fundamentais.
Então
podemos iniciar, que a economia é a Ciência que estuda o modo como
a sociedade, as pessoas e as entidades, escolhem a melhor forma de
empregar os seus recursos, com o objetivo de suprir as suas
necessidades, mas fundamentalmente, estamos a falar de Recursos
Escassos, dai que nos leva a fazer a melhor escolha de acordo com as
necessidades que temos e os recusos dos quais dispomos. (Samuelson
1948)
Conceito
de Escassez
Por
outras palavras, a economia é a ciência que estuda o modo como a
Escassez influencia o nosso modos vivendi, na medida em que os
recursos, deverão ser distribuídos a satisfazer necessidades
ilimitadas, pelo que entra ai a Lei da Procura e da Oferta, quem tem
mais adquire o bem. A Escassez de um bem determina o seu valor, bem
como os recursos financeiros de que dispomos ir-nos-á mostrar, se
estarão ou não ao nosso alcance, pelo que devido à escassez de um
determinado bem, teremos de fazer as nossas escolhas consoante os
recursos de que dispomos; A Escassez influencia a nossa escolha, que
se reflete na escassez de recursos individuais tais como o tempo e o
poder aquisitivo.
Conceito
de Recurso
E
aqui podemos entender por recurso, não apenas o dinheiro, mas os
bens e instrumentos necessários à produção, ou a própria matéria
prima, e fundamentalmente um outro recurso importante e também
escasso que é o “Tempo”, como diz o ditado, “Time is money”
tempo é dinheiro, pelo que o nosso tempo disponivel é um recursos
escasso, que requer sem bem regido par podermos tirar dele o melhor
proveito.
O
Custo de Oportunidade
As
escolhas que fazemos, face às necessidades e consoante os nosso
recursos, geram o que chamamos comummente de Custo de Oportunidades,
ou seja as escolhas, sejam elas quais forem implicam um custo, que é
o valor da melhor alternativa escolhida em detrimento de outra, ou
seja não se pode ter tudo, e ao fazermos uma escolha, perdemos uma
das alternativas, optando sempre pela que nos parece melhor,
abdicando de um recurso, que é o custo associado a essa escolha; Por
outras palavras é o custo que um beneficio nos dá em detrimento de
outro que deixamos de usufruir ou ter de acordo com a opção feita.
O
Conceito de Necessidade em Economia
Por
outro lado temos o conceito de necessidade, que pode ser definido a
grosso modo, como um estado psicológico de insatisfação, quer nos
apercebamos conscientemente ou não, da sua existência, levando-nos
a procurar um meio de satisfazer essa necessidade através da
procura, e das escolhas feitas, necessidades essas que podem ser de
ordem psicológica, fisiológica, ou até mesmo de determinados
recursos para satisfazer as necessidades sentidas. (Martinez 2012)
No
entanto a satissfação das necessidades leva-nos a outros conceitos,
tais como o conceito de Bens.
Conceito
de Bem
Um
bem, é um antes de mais um meio, pelo qual satisfazemos necessidades
de diversa ordem, de forma direta ou indireta, e os bens são
divididos em duas grandes catetorias de bens, os Económicos, e os
Bens Livres.
Os
bens económicos são bens utilizáveis mas escassos, já os bens
livres, sao os que existem em quantidade ilimitada ou pelos menso
suficientes para todos, satisfazendo as necessidades a que esse bem
está associado, por exemplo o Ar, a Luz do Sol, o vento etc.
No
entanto, eles para além disso, são também classificados da
seguinte forma:
Bens
Económicos:
01
- bens materiais
02
– bens imateriais (serviços)
03
– bens duradouros
04
– bens não duradouros
05
– bens finais
06
– bens intermédios
07
– bens de produção
08
– bens de consumo.
09
– bens privados
10
– bens complementares
11
– bens substitutos de sucedâneos
12
– bens independentes
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sábado, 5 de novembro de 2011
Introdução à Economia 01 - Oikos e Nomos
sábado, novembro 05, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A
Economia - Oikos+Nomos
O sentido etimológico de economia, vem do grego "Oikos" que significa Casa e "Nomos", Regra, Norma, Lei, por outras palavras Economia quer dizer "Reger a Casa".
Mas podemos afirmar, de uma forma simples que a economia é uma ciência social que estuda a melhor escolha em condições de escassez, e tem como objetivo enquanto ciência compreender o comportamento dos consumidores, o funcionamento da própria economia numa dada sociedade ou na aldeia global, tem ainda a preocupação de estudar e compreender o papel dos agentes microeconómicos e macroeconómicos.
Em economia, podemos dizer, que é a ciência que utiliza da melhor forma a gestão dos recursos escassos, ou simplesmente que gere a Escassez.
Entende-se por escassez, o facto de na sociedade os recursos serem limitados, não podendo satisfazer todas as necessidades da demanda vinda de todos os seus agentes, quer seja no que se refere a produtos ou a serviços.
Todos nós temos necessidades, desejos e sonhos limitados, sendo restringidos pela escassez de recursos como o tempo, e o dinheiro, e sendo esses dois recursos limitados temos pois de saber fazer a escolha racional, tendo em conta a noção de Custo e Oportunidade, fazendo que tenha de optar por uma escolha em detrimento de outra, visando o maior beneficio dentro do menor custo possível.
Por exemplo, podemos usar o tempo, que sendo escasso deve ser gerido através escolhas baseadas na noção de custo x beneficio com o qual vamos aproveitar da melhor forma possível as horas do dia, repartidas por tempo de escanço, trabalho, estudo, lazer e ainda o tempo despendido nas deslocações.
Normalmente a racionalidade leva-nos a fazer as melhores escolhas, para obter o melhor beneficio, mas nem sempre sabemos qual a melhor escolha, devido ao desconhecimento, daí haver erros e más escolhas.
A eficiência visa exatamente eliminar o mais possível o erro nas nossas escolhar; Estes são os principais pontos do estudo de "ICE Introdução à Ciência Económica" lecionado no Curso de Serviço Social-Pós Laboral do ISCSP Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da UTL Universidade Técnica de Lisboa.
No programa constam os seguintes tópicos, que serão colocados neste blog em posteriores posts.
2. Introdução
à Economia - Conceitos Básicos
3. Economia
de Mercado: Leis da oferta e da Procura,
4. Macroeconomia:
os grandes agregados,
5. Equilíbrio orçamental
e externo: finanças públicas e balança de pagamentos,
6. Moeda
e política monetária.
7. Oferta
e procura agregadas,
8. Inflação
e desemprego.
Fontes e Referências:COSTA, Carla. G (Org) (2011) Principios de Economia, ISCSP, Lisboa
LOUÇÃ, Francisco (2007) Introdução à Macroeconomia, Escolar Editora, Lisboa
SAMUELSON, P. e NORDHAUS, D. (2005) Economia, Lisboa, McGraw Hill.
Baseado nos Apontamentos Universitários (2011/2012)
Filipe de Freitas Leal 2º Ano do Curso de Serviço Social do
ISCSP - Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da UTL - Universidade Técnica de Lisboa.
Sendo Professora a Drª. Elvira Pereira.
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Famílias em Insolvência - O Que Fazer
sábado, novembro 05, 2011
Filipe de Freitas Leal
Sem comentários
A crise económica não afeta só os países, os
ditos PIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) é já do conhecimento
público, que a crise afeta cada vez mais as pessoas particulares
e famílias, tendo vindo a ser noticiado, o rápido crescimento de situações
de insolvência, devido ao desemprego que por sua vez está relacionado à
falência de empresas, ao corte de funcionários, entre outros fatores, fazendo
com que se agrave a crise e pondo em dificuldades, pessoas, famílias, empresas
e o Estado, com consequências visíveis para a sobrevivência das pessoas, da
economia e adiando assim o desenvolvimento do país.
A situação de insolvência teve um crescimento
exponencial de 162% desde janeiro deste ano até agora, fazendo um total de
4.335 pessoas singulares e famílias a apresentarem-se a tribunal, segundo dados
divulgados pelo jornal Público (ver aqui)
e recentemente numa reportagem da RTP (ver aqui), enfim é um desmoronar da vida e da
estrutura familiar, tendo inclusive aumentado o pedido de ajuda a instituições
humanitárias e caritativas, que já se vêm com dificuldade de socorrer a tantos
pedidos, face aos escassos apoios que recebem do estado a Cáritas sugeriu
recentemente num programa radiofónico da TSF (ver aqui) uma linha de crédito para apoiar os mais
necessitados.
Mas mais do que estatísticas, o que
interessa às pessoas, é saber o que fazer numa situação de falência, até porque
nem todos são fruto de consumismo compulsivo ou de atitudes perdulárias, mas de
consequência da crise que se arrasta à anos, do desemprego, do divorcio e da
doença que possa sobrevir a um agregado.
Portanto o sinal de alerta surge quando numa
dada altura, e devido às situações desfavoráveis acima citadas, a
família dê conta que não tendo condições de cobrir todas as despesas com o que
tem de receita, é então que se deve dar inicio ao processo de insolvência e
evitar fazer empréstimos sobre empréstimos no crédito predatório.
O Que Fazer Então? ... Em primeiro lugar e
devido à situação sócio económica, o que se poderá fazer é acima de tudo
manter a calma, o desespero não resolve nada, há pois que procurar ajuda e
orientação especializada, inclusive na área do direito, seja um advogado, uma
associação como a DECO ou a APOIARE, que poderão mediar uma renegociação das
dividas, ou em último caso orientar para que a pessoa possa apresentar-se à
Justiça como insolvente.
O importante é proteger o património evitando
o arresto dos bens ou que confisquem parte do ordenado, situações que não
ajudam a resolver o problema, e arrastam as pessoas e famílias para depressões
e divórcios e até doenças daí advindas.
Na busca de soluções há duas hipóteses,
renegociar a divida ou a declaração de insolvência, como acima citado, no
caso da renegociação as dividas mantêm-se, aumentando o prazo e diminuindo as
prestações, quanto à insolvência há que ter em conta vários aspetos, a saber:
1º - Quando o devedor se encontra numa situação de incapacidade crescente de
pagar, tem até 6 meses para se declarar junto a um tribunal como
insolvente através de um advogado;
2º - Após a declaração do tribunal, cessam os pagamentos até à Assembleia de
credores, onde o Juiz decidira o montante mensal ou anual que deverá entregar a
um administrador nomeado pelo tribunal, durante 5 anos;
3º - O
Juiz poderá ainda conceder a exoneração das dividas, no fim
do período de 5 anos, dependendo do caso.
Para maiores informações consultar: Sites sobre de insolvência e reestruturação de empresas e pessoas singulares e a apoiare.pt página da associação sem fins lucrativos para apoio de empresas e
famílias em situação de endividamento.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.