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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Humanistas de Israel declaram-se minoria

Protestos em Israel contra segregação.
O IDI Instituto Democracia Israel, foi fundado em 1991, como um grupo não partidário e não religioso e de cariz fundamentalmente humanista.
O instituto publicou recentemente uma pesquisa sobre a sociedade israelita, cujas principais conclusões referem que 90% dos israelitas vem e participam dos principais rituais judaicos, circuncisão, bar mitzva, casamentos e funerais religiosos, bem como festas judaicas, bem como consideram importante que se cumpram esses rituais; 80% além de participarem acreditam verdadeiramente em Deus; 67% acreditam que o povo judeu é o povo escolhido por Deus; 65% acreditam na Toráh; 24% do judeus são ortodoxos ou ultra-ortodoxos.
No entanto a sociedade é menos religiosa que nos Estados Unidos, no entanto os ortodoxos dominam a vida social e cultural de Israel.
Os humanistas em Israel declararam-se como uma minoria religiosa em Israel, devido ao facto de a sociedade Israel,

O IDI defende que a sociedade deve permitir o pluralismo e tornar-se secular, mas como isso não está ainda no horizonte próximo, os humanistas por exemplo declararam-se como uma minoria religiosa, justamente por esse motivo, pois como seculares não teriam o mesmo reconhecimento e apoio. A origem disso é a critica acirrada contra a esquerda secular, que dominou a vida política em Israel no que se refere a elites politicas, culturais e judiciais, a postura atual e as criticas ao secularismo geram uma confusão na sociedade sobre o que é o secularismo e a democracia liberal, que em nada impediu ou impedirá a religiosidade das pessoas.
O artigo é publicado no jornal diário israelita “Haaretz” (O País) veja aqui.

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - Convertido pelo Lince

sábado, 15 de outubro de 2011

Manifestação de 15 de Outubro - A Democracia Sai à Rua -

"Fora, Fora Daqui, a Fome, a Miséria e o FMI"
Todos os Humanistas e homens e mulheres de boa vontade, de todos os credos, etnias, nacionalidades e condições, indignados com a situação atual da economia mundial e das políticas recessivas, no nosso país, foram convocados a participar na marcha que ocorreu em vários locais de Portugal, Europa e em mais de 80 países do Mundo atravessando os 5 continentes, com o objetivo de fazer ouvir a nossa voz, a voz dos INDIGNADOS, numa marcha de Protesto por uma Democracia mais ampla e uma economia mais justa, bem como por uma sociedade onde a cidadania seja real e participativa.

A Condição Sine Qua Non é A NÃO VIOLÊNCIA, a paz entre os homens é sem duvida a marca do Homem novo, por uma nova civilização.

O Protesto foi convocado em Portugal por diversas entidades politico.partidárias, sindicais e culturais que pretendem defender os interesses dos indignados portugueses, tão humilhados pelas politicas de um capitalismo cada vez mais feroz e sem rosto, onde as pessoas contam cada vez menos nos seus direitos e são cada vez mais forçadas a pagar a crise que não criaram, vivendo amordaçados numa democracia fantoche e hipócrita.

O Protesto (Manifestação) teve inicio às 15h00 em vários locais de Portugal, como Braga, Coimbra, Évora, Faro, Lisboa e Porto, nos Açores foi em Angra do Heroísmo. 
     Em Lisboa, a marcha saiu da Praça do Marquês de Pombal, em passeata até ao Palácio de São Bento, com palavras de ordem como "Fora, fora daqui, a fome, a miséria e o FMI", estiveram presentes membros e simpatizantes do PH Partido Humanista, BE Bloco de Esquerda, PCTP Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses, foi visivel a presença de outros rostos da oposição politica portuguesa, de intelectuais, artistas, membros da igreja e outras comunidades religiosas, numa mistura multicultural com gente de todos os quadrantes da nossa sociedade neste protesto contra uma politica claramente contraproducente para o bem comum e a justiça social.

     A manifestação dirigiu-se às escadarias do Parlamento, onde houve alguns incidentes com as forças policiais e dois manifestantes foram detidos.

      De resto as manifestações foram mais ou menos pacificas, tendo havido detidos em Nova Iorue e Londres, em Roma foi exceção com atos de vandalismo.

          Ver o site oficial em http://www.15deoutubro.net/


domingo, 9 de outubro de 2011

Violência - Conferência do Núcleo de Serviço Social

Terá Lugar no dia 20 de Outubro Sexta-Feira, a Conferência com o tema "Violência", e que será moderada pela Professora Doutora Dália Costa (ISCSP-UTL) e com organização do NSS Núcleo de Serviço Social do ISCSP.
Os temas abordados serão os seguintes por ordem do programa: "Violência em sociedades multi-culturais", pelo Dr. Joaquim Quintino Aires (Psicólogo); "Violência na família", pela Drª. Fátima Duarte (da Equipa técnica da CNCPCJ); "Violência no namoro", pelo Professor Catedrático Carlos Poiares (Diretor da Faculdade de Psicologia da Universidade Lusófona); "Violência na sociedade política", pela Professora Doutora Sandra Balão do ISCSP-UTL.
Sendo uma iniciativa do NSS Núcleo de Serviço Social, contando também com a colaboração de Diogo Duarte, Patrícia Ricardo, Diogo Amaral entre outros membros do NSS, estando de parabéns pela iniciativa e pertinência do tema.
Data e Hora: 20 de Outubro de 2011 pelas 10h00.
Local: Lisboa, Polo Universitário da Ajuda / ISCSP-UTL - Auditório 2

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Associações de Proteção Civil - Seminário

Realiza-se no próximo dia 29 deste mês, um Seminário intitulado de: "Associações de Proteção Civil que Paradigma Para Portugal" organizado e promovido pela "Safety" Associação para a Prevenção e Segurança em Protecção Civil, em que se pretende debater o papel que assumem as associações de protecção civil em Portugal na atualidade.
O debate contará com um vasto conjunto de oradores especialista da área, no qual terá também um alargado painel de debates por toda a manhã, em que serão abordados vários indicadores, bem como debater a missão das associações de protecção civil, mas também qual é o seu enquadramento e a sua integração no Sistema de Protecção Civil Nacional.
O Seminário é dirigido especialmente para profissionais e especialistas da área, para autarcas, não deixa no entanto de ser no entanto direcionado a estudantes do ensino supeior, assistentes sociais e demais interessados nas matérias programadas.
A Safety, convida, desde já, todos os interessados a acompanhar esta iniciativa, que decorrerá conforme programa publicado, vale a pena, requer inscrição.
Data e Hora: 29/10/2011 a partir das 09h30.
Local: Auditório da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira.

Download PDFManual de Proteção Civil. 

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 8 de outubro de 2011

Suicídio - Índices Ultrapassam Acidentes de Viação

Dados revelados pelo Jornal Público, de acordo com o INE Instituto Nacional de Estatísticas Português, mostram que a incidência do Suicídio na mortalidade em Portugal, tem ao contrário do que supõe o censo comum, um índice superior à mortalidade causada por acidentes de viação, isto no que se refere a causas não naturais.
Este estudo, tem uma importância muito pertinente, para a compreensão sociológica do país, devido a dois factos, primeiro porque não é noticiado de forma clara nos meios de comunicação social quando as pessoas se suicidam, no entanto, sempre que há um acidente de viação com vitimas mortais, isso é noticiado na TV, rádio e imprensa escrita; Segundo aspeto é que os objetivos de noticiar ou não, são acima de tudo políticos e visam evitar o alarmismo face aos suicídios, mas tentam além disso incidir de forma didatica chamando os condutores a uma condução responsável e responsabilizadora do modo como nós todos como cidadãos conduzimos nas auto-estradas, para que se evite a mortalidade nos acidentes; Outro fator a ter em conta é que apesar da subida dos suicídios em Portugal, e devido aos tempos especialmente difíceis em que o Mundo e a Europa estão submergidos, não deixam no entanto de estar dentro da média europeia.
Isto leva-nos a ter em conta que numa sociedade de informação, nem sempre o que nós vimos mais vezes é o que acontece mais, ou mesmo seja uma verdade absoluta.
Logo o facto de não sabermos da existência do numero e do índice de suicídios não implica que eles não existam, e o facto de estarmos sempre em contacto com noticias de acidentes de viação, ou de assaltos ou outros tipos de crime, não significa que só existam catástrofes  acidentes e violência na nossa sociedade.
Devemos ser críticos face a isso, saber que os Mass Media, são forjadores de mentalidades e por trás do que se noticia há acima de tudo uma atitude política, com objetivos especificos que visam não alarmar para umas coisas e de educar perante outras, de igual modo posso aqui dizer e só para ilustrar que os abortos provocam em Portugal inúmeras mortes, e no entanto também não são referidas essas mortes na imprensa, por covardia política e de falta de honestidade informativa. E porquê? porque para evitar esses abortos, o que teria de se fazer politicamente não se quer, antes pelo contrário destroi-se o Estado Providência, abandonam-se as pessoas e escondem-se os dados, que é o mesmo como diria qualquer imperadorzinho romano, para o Povo pão e circo, muito Telelixo e futebol, para que o Estado Providência se destrua debaixo da ignorância dos nossos narizes.
Os dados do INE mostram que os suicídios ultrapassaram os acidentes de viação em 2004, mas muito antes andavam perto disso, desde os anos 60 do Séc XX,  no novo século e após o ano referido, tem vindo a aumentar exponencialmente. Só para termos uma ideia, em 2008 cometeram suicídio 1035 pessoas segundo dados do INE, quanto às mortes nos acidentes de viação foram de 776 segundo dados do MAI.
Artigo Público ver, Aqui.
Em casos de risco de suicidio, depressão, solidão e abandono, foi criado em Portugal em 1978 o serviço S.O.S. Voz Amiga, divulgue este site, veja Aqui.

Nota do autor: Em 2014 foram revelados os dados comparativos aos suicídios referentes ao ano anterior, que tinham tido uma queda de 7%, no entanto manteve-se superior à taxa de mortes por acidentes de viação.

Apoio Psicológico: Prevenção de Suicídio Download 


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 26 de junho de 2011

Trabalho e Emprego Depois dos 50

Como é do conhecimento geral, o mercado de trabalho sempre penalizou quem ultrapassasse os 45 anos, aos 50 anos então pior, somos novos para reforma (aposentadoria) e somos velhos para o trabalho; por outras palavras, isto redunda numa tremenda injustiça, que começa no preconceito de idade, e género, as mulheres sofrem mais nestes casos, e acaba-se por criar um fator grave de exclusão social e empobrecimento.
O desemprego está a subir a índices nunca antes vistos, no espaço europeu, Portugal não foge à regra, e a situação do desemprego é dramática. 
Mas nem tudo está perdido, as experiências de vida e profissional são um valor acrescentado a qualquer pessoa, aos 50 anos ainda se tem mais 15 ou 17 anos de vida ativa pela frente, há pois que lutar por isto, mas como?
O maior erro de um trabalhador, é ficar 15, 20 ou até 25 anos numa empresa, a fazer exatamente a mesma coisa, e nunca procurar formação profissional, reciclagem de técnicas de aprimoramento, como informática, inglês, ou mesmo a conclusão dos estudos secundários, caso não os tenha. E porque? Bem, porque o novo mercado de trabalho está cada vez mais flexível, e exige a flexibilidade e rentabilidade dos seus empregados.
O conceito de trabalho para toda a vida acabou, o patrão acabou, agora as empresas são sociedades, e regem-se por novos conceitos. E isso, faz-nos ter que sermos bons no que fazemos, temos de nos aperfeiçoar e preparar para sair por iniciativa patronal, ou mesmo sermos nós a sair para uma empresa que nos ofereça melhores condições. Portanto aqui ficam alguns conselhos para lutar por uma colocação.
·     Formação profissional e sucessivas reciclagens
·     Aperfeiçoamento de idiomas,
·     Atualizar o curriculum vitae
·     Conclusão dos estudos caso não tenha ainda a escolaridade obrigatória. Se já tiver, pondere um curso superior (Não é uma garantia, mas uma mais valia na valorização do trabalhador sénior).
·     Apostar nas novas tecnologias. 
·     Não pare, disciplina e força de vontade, o seu trabalho é arranjar trabalho.
·     Informe amigos e familiares da situação, não é vergonha estar desempregado.
·     Se estiver no fundo desemprego, tendo tempo livre, faça trabalho voluntário, alarga conhecimentos e aumenta a experiência profissional, com as quais poderão se abrir algumas portas.
·     Caso seja possível tente a criação do próprio emprego através da orientação do Centro de Emprego da Sua área de residência.  
·     Pensamento positivo, acredite em si.  

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Época de Exames - Como Preparar-se

Quando chegamos perto do fim do ano letivo, começam a se esboçar no horizonte dos alunos a ansiedade e o pânico pela época de exames.
Chegados ao fim ano escolar, mês de junho no hemisfério Norte, ou em dezembro no hemisfério Sul, os alunos entram na reta final, há que nos prepararmos para os exames, a fim de conseguirmos obter as melhores notas e claro passar de ano.
Há algo que se deve ter em conta, muitos tentam ser os melhores, os primeiros, mas ser o melhor, implica em que se deve sê-lo em tudo, ora como isso é impossível, devemos limitar-nos a ser naturalmente nós mesmos, aceitando as qualidade e evitando a competição. O importante é adquirir a Sabedoria que nos irá preparar para a vida e o exercício pleno da profissão.
A preparação para os exames
O Estudo
  • Antes de mais, nada de dar tréguas aos estudos.
  • Escolha um lugar calmo, arejado e limpo para estudar. Caso não seja possível uma biblioteca é um lugar ideal. Até porque tem montes de livros à mão para tirar duvidas.
  • Elabore um horário de estudos e siga-o à risca, não deve estudar muitas horas seguidas e nem sempre a mesma disciplina.
  • Sublinhar as partes principais a caneta fluorescente (caderno) ou lápis com um traço ligeiro no caso de ser um livro para não o estragar.
Descanso, Alimentação e Lazer
  • Depois de tanto estudo, que não deve chegar à exaustão, há que descansar  e ter em conta que se deve dormir de 7 a 8 horas. As diretas são contraproducentes evite-as. 
  • Sublinhar as ideias importantes, consultar palavras novas que surjam, não se limite a um livro ou autor, amplie as fontes e confronte e apreenda a informação.
  • Quanto à alimentação, está claro que também influencia, todos dizem que se deve comer bem, o que não se deve é confundir comer bem com comer muito. O melhor é três refeições diárias, beba bastante água e coma frutas, evite doces em excesso. O café também costuma ser um bom companheiro mas pode influenciar o sono.
  • Pratique desporto com os colegas, caso não haja tempo, faça caminhadas, que por sinal são ótimas para se pensar e meditar.
Disciplina, Ânimo e Otimismo
  • Nada de pensamentos negativos, é daí que vem o medo, o nervosismo e as notas baixas.
  • Lembre-se o professor quer de verdade que os seus alunos consigam o melhor possível.
  • Se não acreditar em si, quem acreditará? Mas para isso, treine, treine muito as respostas dos exames de anos anteriores, é sempre possível conseguir alguns, faça em casa tal como fará na universidade, uma pagina e meia no mínimo por pergunta, e desenvolva de forma sintética. todo o conhecimento que a questão abarca.
  • Há quem queira queimar as pestanas a estudar e ouvir música ao mesmo tempo, mas calma, músicas muito movimentadas e barulhentas são contraproducentes, tenta antes clássica, caso não gostes experimenta jazz, ou então outro tipo mas tem de ser musica calma
  • Evitar ver Televisão, é o pior que se pode fazer, a TV é inimiga do estudo, nem que a desculpa seja um documentário, é de evitar. 
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

terça-feira, 14 de junho de 2011

5º Congresso Nacional do Idoso

Realiza-se em Lisboa no CCL Centro de Congressos de Lisboa (antiga FIL),  o 5º Congresso Nacional do Idoso, que ocorrerá nos dias 15 e 16 de junho, com a parceria das Faculdades de Medicina tanto da Universidade de Coimbra UC bem como da Universidade Nova de Lisboa UNL, realizam este evento, com os seguintes objetivos:
Debater, sensibilizar e aprofundar juntos aos profissionais, desde os "Trabalhadores Sociais" passando pelos médicos, e empresários de IPSS Institutos Particulares de Serviço Social, mas também sensibilizar a população jovem para o tema, e a realidade da população idosa que sofre de depressão devido ao ostracismo a que é votada,
Serão abordados temas tais como:
·    Cuidados de Saúde (Hipertensão, Insuficiência cardíaca, diabetes, Osteoporose, DPOC entre outros)
·    Cuidados Paliativos (Diferenças tipologicas do doente idoso, testamento vital, cuidados paliativos)
·    Qualidade de Vida (Promover a esperança do idoso, os maus tratos, o abandono)
·    Psicologia do Idoso (A depressão no Idoso, Perturbações do sono, isolamento)

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sábado, 11 de junho de 2011

Dia Mundial do Dador de Sangue

Antes de tudo, dar Sangue é um gesto solidário de amor ao próximo, é simples e indolor.  
Dias 14 e 15 de Junho, comemora-se o "Dia Mundial do Dador de Sangue", cujas celebrações da campanha de 2011 tem o lema: "Mais sangue, mais vida", e é na Argentina que é sediada a campanha que tem como objetivo, sensibilizar mais pessoas em todo o Mundo a darem sangue, promovendo assim a vida de todos aqueles que necessitam.
Para além da recolha normal de sangue, pode-se fazer a dádiva em plaquetas, também muito necessária, o nosso sangue é um composto de "eritrócitos" ou glóbulos vermelhos, "leucócitos" ou glóbulos brancos, plasma e plaquetas, que podem ser colhidas num processo denominado de "aferese" cuja etimologia significa SepararO IPO de Lisboa vai assinalar as comemorações do Dia Mundial do Dador de Sangue com horário alargado de dádiva que vai de 14 a 15h de Junho. Seja Diferente! Dê sangue!
Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Trabalho de Campo em Sociologia Aplicada

O Trabalho de Campo, é uma ferramenta importante na didática da Sociologia Aplicada, onde pomos em prática a nossa capacidade de análise e observação de realidade social, humana, urbana e cultural de todo o conjunto circundante, ou por outras palavras é estudar na prática o que se aprendeu na teoria, é apreender o conjunto da realidade e aspetos sociais, que fazem parte de um todo sociológico.
O estudo de Campo realizado no fim de tarde de 3 de junho de 2011, com a turma do Primeiro Ano de Serviço Social – Pós Laboral do ISCSP-UTL, e na companhia da Professora Doutora Sónia Frias e do Professor Doutor João Cruz, desenvolveu-se na zona envolvente que ia da Avenida da Liberdade, passando pelo Rossio, pelo Largo de São Domingos onde se aglomeram vários imigrantes de diferentes comunidades, para um ponto de encontro, passando também pelo Martim Moniz e culminando na Mouraria.
Análise da Observação
O trabalho de campo consistiu na realização da observação em grupo, (no total 10 pessoas, 8 alunos (as) e dois docentes, já acima referidos), desenvolvido na área geográfica que vai da Avenida da Liberdade até ao Martim Moniz, como objetivo a observação da realidade, como material o papel e a caneta e muita atenção, sobretudo atenção às pessoas, à urbanização e à cultura que de daí se origina e nos circunda constantemente.
Por outras palavras foi o primeiro contacto com a prática da Sociologia Aplicada, vivendo na rua e na observação o que já havia sido ensinado em sala de aula.

As Pessoas
Numa primeira impressão viam-se os turistas na Rua das Portas de Santo Antão, a beber ginjinhas, esplanadas repletas de comensais tranquilos, olhares apáticos como se o Mundo fosse o que realmente cada um sente em si, filas para ir ao Teatro, casais de mãos dadas, roupas de marca, sorrisos, crianças, tudo isso dava-nos a ilusão de um mundo à parte, tranquilo, sereno, alegre. Mas destoava com o que mesmo ao lado se via outro mundo outra realidade.
Uma Romena a vender o “Borda-d’água”, pensos e talvez algo mais, mais adiante um Mendigo alcoolizado consumindo vinho em embalagem da Tetra-pack.
No Rossio viam-se os “tesos” a protestar contra o FMI, no largo de São Domingos, lá estavam os “okupas” à procura de público para a assistência, tapavam com a presença o memorial às vítimas do Pogrom de Lisboa em 1506, página triste da nossa história trágica em que a intolerância e o preconceito eram o “pão-nosso de cada dia”.
Africanos viam-se tranquilos, dialogando entre si, num mundo só seu, como se fossemos todos transparentes, como se não nos quiséssemos ver uns aos outros, talvez até alguns sejam assim, não querer ver que o outro está mesmo ao nosso lado, que fazemos parte do mesmo mundo, mas enfim continuavam lá, reunidos à mistura com turistas, no Rossio via-se a banca de jornais e revistas dos indianos.
Mas as ruas não são todas do mesmo nome, da mesma maneira que parecem ser até de países e de mundos diferentes, sente-se o cheiro nas ruas e quase que se pode perceber onde é uma casa portuguesa, onde é africana e onde é Bengali só pelo cheiro da cozinha que de lá se sente, sim muitos bengalis, e restaurantes de comida típica do Bangladesh, pessoas sorridentes, pessoas iguais e diferentes, mas sobretudo o respeito é acima de tudo o que mais impressiona. O respeito é o que nos marca, são todos diferentes, somos todos iguais numa cidade que já não é só nossa, é sim de todos nós.
Pelas ruelas da Mouraria as donas de casa já idosas, punham a porta o saco de lixo de um dia de lida, corpos cansados, olhares cansados, serenos, pesados, nas mesmas ruelas a comunidade africana marca a presença com o som, marca-nos a atenção que destoa na cor e no tom, tão curiosos como nós, tão atentos, tanta era a vontade de ser aceites, e também de nos aceitar-mos mutuamente, sorrisos abertos, vozes sonantes, África, aliás era o “Cabaz de África dos PALOP” comida apimentada
O fator urbano
O aspeto urbano é variado, da Avenida da Liberdade como uma grande metrópole desenvolvida e a beleza dos seus passeios e edifícios dos séculos XIX e XX, o Hotel Palace com a sua exuberância, os Restauradores, sensivelmente bem cuidado e limpo
No Martim Moniz e na Mouraria, viam-se grafittis, um dos grafittis estava escrito "Okupas", em algumas janelas viam-se anuncios para alugar quartos, nas paredes cartazes a informar que "Gatinho Perdeu-se", os apartamentos do rés do chão tinham portas baixas, verdes e davam diretamente para a cozinha, onde uma familia com a porta aberta podia ser vista na hora do jantar, com os filhos pequenos.
O espaço urbano em alguns locais é degradado, vandalizado, janelas com vidros partidos, casas devolutas com tijolos nas portas e janelas, ruas estreitas, tipicamente de uma Lisboa cada vez mais velha no tempo, onde se entre-cruzam dois mundos, várias culturas, história, tempos, VIDAS!
Uma cidade com várias realidades, com várias culturas.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 5 de junho de 2011

Exclusão Social, Pobreza e Imigração

A imigração mitos, verdades e mentiras.
Portugal passou a ser um país de imigração, sendo intensificado o fluxo de imigração logo depois de 1986 quando da entrada para a então denominada CEE Comunidade Económica Europeia, antes era apenas um país de emigração, onde milhares de portugueses ao longo do século XX, buscavam fora o que não encontravam cá dentro, (trabalho, oportunidades e liberdade) hoje centenas de milhares de imigrantes, buscam no nosso país exatamente o mesmo, no entanto a emigração dos portugueses voltou a acentuar-se, Portugal é pois um país ambivalente no fluxo migratório.

A imigração tem trazido reações, baseadas em ideias feitas e erradas, de que os imigrantes vêm roubar-nos o trabalho, estão a invadir Portugal, vem gastar os recursos da Segurança Social com a constante dependência de subsídios, que são criminoso, que vem destruir a nossa cultura, enfim, reações que nascem do desconhecimento, que são preconceituosas, baseando-se em sentimentos de xenofobia e racismo que originam a exclusão social dos imigrantes na medida em que não os acolhem.
Calcula-se em torno de 200 milhões, o número de pessoas a viver fora dos seus países de origem, havendo claramente um crescimento dos movimentos migratórios a nível mundial, redefinam as suas políticas face ao problema. Em Portugal havia em 2007 segundo o INE, cerca de 452 mil imigrantes legalizados, sendo 10% da população ativa e 5% da população total.

Inclusão Social de Imigrantes – Que programas há?
A exclusão Social é um fenómeno que provoca desigualdades em relação, no que refere ao acesso ao emprego e  remuneração condigna, para fazer face a todas as necessidades básicas de alimentação e  habitação condigna; a uma pensão de reforma/velhice que permita a subsistência de quem a aufere.[1]

Segundo dados do ACIDI, a população imigrante é a primeira a perder o emprego em situação de crise, dada a vulnerabilidade contratual e por trabalharem em setores económicos sensíveis a mudanças bruscas na economia do país.[2]
O movimento migratório pode ser visto e analisado de duas formas, a regulação do fluxo em termos de volume, origem e perfil, e no que se refere à Integração Social, tendo em conta as necessidades do mercado de trabalho no país de acolhimento.[3]

Há no entanto, situações de exclusão social grave, como os imigrantes sem abrigo. Nesse sentido a JRS Portugal – Serviço Jesuíta aos Refugiados, tem vindo a desenvolver o programa Rua da Esperança, desde outubro de 2010, com o intuito de promover a reinserção social.

Outro fator de grande vulnerabilidade e exclusão social é o tráfico humano de mulheres para exploração sexual, proveniente maioritariamente do Brasil e países do Leste.[4]

 Portugal tem vindo desde os anos 90, a criar organismos, instituições e programas com o objetivo de integrar, reinserir ou mesmo de evitar a exclusão social dos imigrantes, e no combate à xenofobia e racismo, com atuação na área da aprendizagem do idioma português, da formação profissional (Novas Oportunidades) em áreas não abrangidas pelo sistema normal de ensino e da educação escolar, com aplicação do Sase - Serviço de Ação Social Escolar (Serviço no âmbito da promoção de medidas de combate à exclusão social, abandono escolar e de igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolar, apoiando todos os alunos carenciados (aplicados aos alunos maioritariamente de origem estrangeira e também aos nacionais, neste caso), de acordo com as normas publicadas anualmente no Diário da República) com os seguintes programas de intervenção:

1 - A.E.D (Auxílios Económicos Diretos):
Empréstimo de manuais escolares; transporte especial para alunos com deficiência; Complemento Curricular (visitas de estudo).

2 - Refeitório:
  Fornecimento de refeições completas.  

3 - Bufete:
  Fornece pequenas refeições aos alunos ao menor custo possível, tendo em conta uma alimentação saudável.

4 - Papelaria:
  Serviço de apoio onde o aluno pode adquirir algum material escolar ao menor custo possível.

5 - Transportes:
  Requisição de passes ou títulos de transporte junto das empresas para os alunos que deles necessitem, desde que a eles tenham direito.

6 - Seguro Escolar:
Levantamento de inquéritos quando ocorrem acidentes na Escola ou a caminho de e para ela, de modo a que os alunos sinistrados sejam socorridos a coberto do Seguro Escolar.

Nota: O Seguro Escolar cobre apenas os encargos resultantes do acidente, que não sejam cobertos pelo subsistema de saúde do aluno sinistrado.

São desenvolvidos também projeto dentro da rede escolar, visando a melhor integração intercultural entre crianças e jovens, e verificando o lado positivo da boa integração existente e a modificação de mentalidades das novas gerações, em que se apercebem que é na diversidade que se cria uma sociedade mais evoluída e enriquecida quer a nível cultural, linguístico, gastronómico, profissional e de uma maior criatividade e produtividade.

Os organismos que mais atuam diretamente junto dos imigrantes e suas comunidades são:

ACIDI Alto Comissariado para a Integração e Dialogo Intercultural foi Criado então com o ACIME prestando serviços de apoio à integração de Imigrantes, em 2007 passa a ser um Instituto Publico interministerial e com ampliação de competências, que criou um projeto de Reunificação Familiar, com o objetivo de melhorar as condições de vida dos imigrantes e contribuindo de forma muito positiva para o combate de entrada e permanência irregular no país e como consequência o aumento maior de nascimentos, em contra partida ao envelhecimento da população portuguesa e aumento da população ativa no mercado de trabalho.

CNAI's, Centros Nacionais de Apoio aos Imigrantes que se subdividem em CLAII's, Centros Locais de Apoio à Integração de Imigrantes, criados em 2003 no âmbito do antigo ACIME. Fazem a nível regional e local as funções do ACIDI, com a promoção da diversidade intercultural e a integração dos jovens no âmbito escolar e nas suas associações locais.

Programa Escolhas, que trata da prevenção da criminalidade e da inserção de jovens em risco de exclusão ou em exclusão efetiva, foi criado em janeiro de 2001, abrangia na altura 50 projetos e um universo de 6.712 indivíduos. Atualmente o Programa escolhas arrancou desde 2010 tendo como medidas a Inclusão escolar e educação; formação profissional e empregabilidade, cidadania, inclusão digital, empreendedorismo e capacitação, tendo como exemplo o projeto de criação de documentários e curtas metragens (audiovisuais) realizados por jovens, com sucesso de integração e realização pessoal ou trabalhos artísticos,  como os realizados no bairro Armador (Escolhas  PISCJA),Cova da Moura (Nu Kre), Bairro Alto (+ Skillz), Bairro 6 de maio (Anos Ki ta Manda), Olais (Sementes), Vale da Amoreira(Escolhas VA)Intendente (Contacto Cultural).

OIM Observatório da Imigração, criado pela ACIDI para o estudo da realidade da Imigração em Portugal, conhecendo o seu volume, origem e perfil, bem como a realidade social em que estão a viver, com a qual se auxiliará na definição de politicas sociais a tomar e o contributo para o desenvolvimento do país que as diferentes pessoas dos diferentes países trazem para cá.

Cursos de Língua Portuguesa para Estrangeiros: praticados nas escolas públicas, juntas de freguesias e centros de formação profissional, em parceria com as câmaras municipais e  as juntas de freguesia, sendo necessário apenas o passaporte com visto válido, que facilitam a inserção no mercado de trabalho ou a naturalização portuguesa, conforme o caso, observando alguns critérios definidos na Lei.

Outros Programas de Caracter Interministerial : O do ponto de vista legal, os imigrantes que se encontrem no território nacional, têm garantia de assistência médica e hospitalar gratuita ou mediante taxas moderadoras; e promoção do Roteiros de Saúde para Todos os Imigrantes, tendo ou não a situação regularizada em Abril / 2010 (Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, C.M.L. e ACIDI), sobre a Saúde Respiratória (Tuberculose e Saúde Materno-Infantil), abordando a equidade no acesso, a importância do acompanhamento das grávidas e do desenvolvimento das crianças, a utilização adequada de recursos, a racionalidade do uso aos serviços de saúde por parte dos imigrantes, a necessidade da promoção da saúde no campo das questões respiratórias, entre outras questões.

Para além desses organismo oficiais, os imigrantes contam com o apoio das associações dos seus países, que orientam quanto às leis aplicadas em Portugal, prestam assistência jurídica, e encaminhamento aos orgãos públicos, apoio ao retorno voluntário, além da promoção de eventos culturais e étnicos que tornam menos penoso a distancia da família e do seu país de origem.

Outro, são as Instituições Religiosas, sejam elas cristãs ou não, onde os membros encontram um ponto de apoio muito importante para a sua integração e colmatar a solidão.


[1] ALVES, Sandra (1996): Exclusão Social, Rotas de Intervenção (Coordenação de H. Carmo). Lisboa, ISCSP
[2] ACIDI (2008) Os mitos e os factos, pp. 12. Lisboa, ACIDI / Presidência do Conselho de Ministros
[3] MACHADO, Fernando Luís (2003): Sociologia, Problemas e práticas, n.º 41, pp. 183-188. Oeiras, Celta Editora

[4] CAVITP Comissão de Apoio à Vitima do Tráfico de Pessoas: http://www.ecclesia.pt/ocpm [consulta: 28/05]


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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