#BringThemHomeNow!
Ha ainda nos túneis de Gaza, um numero estimado em 136 reféns israelitas e judeus sequestrados no fatídico dia dos massacres de 07/10/23.
Solidariedade é a essencia da Justiça Social
Para que uma sociedade se desenvolva em justiça social é fundamental a cultura da solidariedade.
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sábado, 11 de novembro de 2017
Krystallnacht - A Noite de Cristal
sábado, novembro 11, 2017
Filipe de Freitas Leal
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Naquela noite foram destruídas mais de 1.000 sinagogas, milhares de livros sagrados foram queimados, foram saqueadas e destruídas cerca de 7500 lojas, hospitais, escolas e residências de judeus, que foram demolidas ou incendiadas; no dia seguinte mais de 30.000 judeus foram deportados tendo perdido a nacionalidade alemã e tratados como estrangeiros, por terem origem polaca, outros foram assim feitos cativos em campos de concentração.
No mundo inteiro a notícias fazia espantar incrédulos todos os que ouviam ou liam as noticias, aquela noite fora uma das maiores vergonhas para toda a civilização ocidental e europeia que maioritariamente se dizia cristã.
Tudo isto ocorreu precisamente em apenas 48 horas, tempo suficiente para destruir milhares de vidas e manchar a história de um país. Hoje o antissemitismo está a regressar com força ao continente europeu, nomeadamente por fanatismos políticos de extrema-direita e por atos terroristas de fanáticos muçulmanos, todavia hoje há a liberdade e a democracia, mas também os recursos necessários para lutar contra todo e qualquer fanatismo religioso e político, é nosso dever impedir que os extremismos voltem a dominar a nossa cultura e sociedade.
Autor: Filipe de Freitas Leal
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
30% dos Portugueses têm Ascendência Sefardita
quarta-feira, fevereiro 10, 2016
Filipe de Freitas Leal
4 comentários
Um estudo científico sobre a origem genética da população portuguesa, veio
a comprovar que em Portugal, um dos países mais católicos da Europa, a
população tem uma grande percentagem de origens judaicas na linhagem masculina.
No entanto a maioria dos portugueses desconhece este facto, que por sinal
foi revelado num estudo publicado pelo “The New York Times”, a University of
Georgetown, EUA, e o Instituto Português de Saúde Ricardo Jorge, estudo este no
qual o Prof. Jonathan Ray afirma serem cerca de 35% de população portuguesa a
Sul do Tejo e cerca de 25% a Norte tem ascendência judaica, (de judeus
sefarditas), estudo feito com base em investigações no ADN das populações de
toda a Península Ibérica, ficou registado que 30 por cento dos portugueses e 20 por cento dos
espanhóis são de origem judaica e 11 por cento de origem árabe e berbere em toda a Península Ibérica.
Essa disseminação da população judaica na Península deveu-se a três
factores, 1º no Império Romano, onde a Diáspora força a fuga para terras
distantes de Judeus expulsos de Israel após a destruição do Templo de
Jerusalém. 2º Na conquista árabe no séc. XII os judeus mantiveram a sua
liberdade e se desenvolveram e progrediram em igualdade aos muçulmanos numa
primeira fase, depois foram perseguidos e se espalharam pela península, e
arabizaram os seus nomes. 3º A conversão forçada de centenas de milhares de
judeus nos séc. XIV e XV, adoptando nomes e sobrenomes portugueses, bem como
impondo os costumes alimentares (daí vem a alheira e a farinheira – enchidos
para fingir o consumo de carne suína), eram no entanto identificados e chamados
de Cristãos Novos, termo com cariz pejorativo e claramente marginalizador,
muitos foram destituídos dos seus bens, e famílias foram separadas, levadas
para diversas possessões coloniais portuguesas.Contrariamente aos restantes
países do mundo, Portugal, paradoxalmente com a sua cultura marcadamente
católica, tem nas suas origens o sangue judeu. Já mesmo antes da conquista
Romana, a península Ibérica era na Bíblia chamada de “Társis”, onde por sinal
havia já uma colónia Judaica considerável.
Em Lisboa na Altura do Reino do Al-Andaluz, a população Judaica era
superior em número à população muçulmana e Cristã (na altura denominada de
moçárabe). Os judeus à altura adoptavam nomes hebraicos, mas com o aumento da
pressão islâmica na península passaram a usar nomes árabes, e até grandes Rabis
escreveram obras literárias em árabe, como por exemplo o Sepher HaZohar, foi
inicialmente escrito em árabe por Maimonides.A tradição popular portuguesa
indica que as famílias com apelidos associados a árvores, flores ou vegetais
são, supostamente, de origem judaica, embora na realidade com a conversão
forçada dos judeus (Bnei Anussim significa Filhos dos Forçados) passaram a
adoptar sobrenomes tipicamente portugueses para não sofrerem preconceitos. Hoje
não é frequente um português assumir as suas origens judaicas, como fez por
exemplo o antigo presidente da Câmara de Lisboa, Cruz Abecassis, o Antigo
Presidente da República Jorge Sampaio, ou mais anteriormente, o capitão Barros
Basto e os escritores Fernando Pessoa e Camilo Castelo Branco, entre outros. No
entanto a população desconhece as bases do judaísmo ou da história hebraica de
Portugal.
Fonte: The New York Times - DNA study shows 20percent of Iberian population has Jewish ancestry
Autor Filipe de Freitas Leal
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Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
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terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Dia em Memória das Vitimas do Holocausto
terça-feira, janeiro 27, 2015
Filipe de Freitas Leal
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Honrar os que morreram, crianças, jovens e idosos, mulheres e homens, sefarditas e asquenazis, ortodoxos e conservadores, de todas as partes da europa ocupada, foram arrancados à vida, para um sofrimento inqualificável; juntamente com os 6 milhões de judeus, morreram também Testemunhas de Jeová, ciganos, doentes mentais, deficientes físicos, comunistas, sociais-democratas, artistas, e intelectuais opositores ao regime nazista.
Não permitamos nunca que isto volte a acontecer, nem ao nosso povo, nem aos nossos amigos e nem aos nossos inimigos. Que a paz prevaleça, e que a justiça sobreviva sempre para o bem de todos.
O Primeiro Ministro Israelita Benjamin Netanyahu afirmou: "O desejo de destruir o povo judeu permanece, o que mudou foi a capacidade de nos defendermos!"
Holocausto Nunca Mais!!!
Por Filipe de Freitas Leal
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Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 11 de janeiro de 2015
Cartoon # 18 - The Freddom of Speech and Existence
domingo, janeiro 11, 2015
Filipe de Freitas Leal
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Eis um cartoon, do jornal israleita o The Jerusalem Post, editado em inglês, e no qual retrata o seguinte diálogo:
Filho - Porque é que os cartunistas são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de expressão.
Filho - E então porque é que os judeus são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de existência.
De Autor Filipe de Freitas Leal
Filho - Porque é que os cartunistas são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de expressão.
Filho - E então porque é que os judeus são assassinados?
Pai - Por causa da liberdade de existência.
De Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Citações # 15 - Educação e Pensamento (O Talmud)
quinta-feira, dezembro 25, 2014
Filipe de Freitas Leal
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O Talmud é um conjunto de escritos, reunidos em vários volumes, que abordam questões legais da vida judaica à luz da Toráh, (Mishnáh), tradições usos e costumes, ou seja a tradição oral da Challachá, bem como questões filosófica relacionadas com a vida judaica.
O Talmud começou a ser escrito no Século I da Era comum, sobretudo após a destruição do Segundo Templo de Jerusalém, há mais de uma versão do Talmud, sendo uma das mais famosas o Talmud da Babilónia.
Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Livros Sagrados das Grandes Religiões
quarta-feira, dezembro 17, 2014
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
Nesse
sentido, estão abaixo indicados em ordem alfabética alguns dos principais e
mais conhecidos livros sagrados, tais como do judaísmo, cristianismo, islão,
hinduísmo, taoísmo, espiritismo com acesso para download, tendo ainda um Dicionário e um livro de sociologia das religiões.
Livros Sagrados
Budismo -
Tripitaka
Cristianismo
- Biblia Sagrada
Espiritismo
- O Livro dos Espíritos
Hinduísmo -
Bagavad Gita e Os Upanishades
Islamismo -
O Corão
Judaísmo - Torá, Bíblia Hebraica em Português
Mormons - O Livro de Mormon
Taoísmo - O Tao Te Ching
Livros Sobre Religião
A Bíblia Tinha Razão - Ensaio exegético
Abstract - ICS/ULisboa - O Estudo das Religiões
Dicionário - Dicionário Ilustrado das Religiões
Sociologia das Religiões - O Sagrado e o Profano
História dos Hebreus - Flávio Joséfo
Taoísmo - O Tao Te Ching
Livros Sobre Religião
A Bíblia Tinha Razão - Ensaio exegético
Abstract - ICS/ULisboa - O Estudo das Religiões
Dicionário - Dicionário Ilustrado das Religiões
Sociologia das Religiões - O Sagrado e o Profano
História dos Hebreus - Flávio Joséfo
Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas filosóficos e poesia.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas filosóficos e poesia.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
19 de Abril de 1506 - O Pogrom de Lisboa
segunda-feira, abril 30, 2012
Filipe de Freitas Leal
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Há um monumento em Lisboa, que para além de belo, é de suma importância
histórica, por ele passam centenas talvez milhares de pessoas, sem o ver ou
vendo sem lhe dar importância devida, trata-se do monumento em homenagem aos
judeus mortos no ano de 1506, no chamado "Pogrom de Lisboa" ou a "Matança dos Judeus de
Lisboa", página trágica e cruel da nossa história, pois não pensem as
gerações atuais que a perseguição e morte de judeus só ocorreu no Holocausto
Nazista. Séculos antes por toda a Europa incluindo como aqui vemos Portugal,
foram mortos milhares de judeus, quer pela inquisição quer em motins (Pogroms)
de cariz anti-semita, tendo o povo judeu sido o bode expiatório para todo o
tipo de males sociais.
Foi assim
durante cinco dias, de uma loucura indomável, que o Rei D. Manuel I, teve de
enviar tropas especiais para por cobro à vergonha, visto que amigos e
funcionários régios foram mortos, o cheiro dos corpos queimados enchia toda a
atmosfera de Lisboa, o ambiente era dantesco. Após as tropas reais reporem a
ordem a 24 de Abril, o saldo de mortos ultrapassava os 2500, o Rei mandou
retirar do Brasão de Lisboa o título de "Honrada".
O Presidente Jorge
Sampaio, foi o único chefe de Estado, que pediu oficialmente na Sinagoga Sharé
Tikvah, perdão ao povo judeu pelos erros cometidos no passado, tendo também
inaugurado o monumento na fotografia acima.
Este é baseado no artigo: "A matança de
Lisboa de 1506" da autoria de Carlos Baptista da Javurah de Lisboa
(Espaço Isaac Abravanel)
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
domingo, 18 de dezembro de 2011
A Festa das Luzes - O Chanukáh judaico
domingo, dezembro 18, 2011
Filipe de Freitas Leal
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Nesta altura do ano, em que é grande a
movimentação em torno das festividades do Natal e do Ano Novo, em que se
vislumbram a Árvore de Natal, o Pai Natal (São Nicolau), as prendas e tantos
outros adornos e mimos desta quadra, há também no entanto outras festas, (sinal
de que a nossa sociedade é cada vez mais multicultural), e que
apesar de desapercebidas no nosso meio, são vividas por pessoas e comunidades
de outras confissões religiosas.
Os Ortodoxos por exemplo
só comemoram o Natal em janeiro, devido ao Calendário Juliano ainda em
vigor nas Igrejas do Leste, mas há
outras comunidades que comemoram no fim de ano ou perto dele (e por vezes
coincidindo com o Natal) as suas festividades religiosas próprias. É o caso de
muçulmanos com a "Ashura" que comemorada a 6 de dezembro e dos
judeus que vão comemoraram o Chanuká.
Os judeus em todo o
Mundo comemoram nesta altura a Festa das Luzes denominada de Chanuká, em que são erigidas
gigantes candelabros nas cidades de Nova York, Rio de Janeiro, Berlim entre
outras, em Israel este ano os enfeites das duas festas do Natal e Chanuká,
misturam-se e dividem o espaço nos centros comerciais e nas ruas.
O Hanukkah, segundo o
calendário hebraico, iniciar-se-á na noite de 25 de kislev de 5772 (20 de
dezembro de 2011), em que as famílias judias darão inicio à celebração na noite
de terça-feira, ao acender-se a primeira vela da Menorah, chamada de Hanukkiah,
cena que se repete nas outras sete noites, A cada dia acender-se-á uma
vela da Hanukkiah até ao oitavo, no qual termina a festa, a nona vela não conta
é a que acende as outras (denominada Shumash).
Tal como o Natal, a
festa é acompanhada de refeições apropriadas, cantares, danças, trocam-se
prendas (em especial para as crianças) e na ceia comem-se doces os
"sufganiots" (parecido com donnuts), as
crianças brincam, em particular com os piões os dreidels, das ruas consegue-se
ver nas janelas os candelabros acesos e nas portas as famílias judias
penduram ornamentos brilhantes a condizer com o tema da época, tudo
isto que somado ao ambiente festivo, familiar e religioso tornam o
Hanukkah uma festa com um grande sentido de identidade judaica que prevalece
até os nosso dias.
A origem da Festa é a
Celebração da purificação do Templo, que havia sido profanado por ordem do Rei
grego seleucida, Antioco IV, em 170
a .E.C; Os Irmãos Macabeus venceram os gregos e
encontraram no Templo o Menoráh aceso (que representa a presença divina), mas o
azeite que continha dava apenas para mante-lo aceso por mais um dia, no entanto
o candelabro sagrado por milagre permaneceu aceso sem cessar por oito dias, os
dias necessários para obter mais azeite, é daí que os judeus em todo
o mundo comemoram esta data como a Festa das Luzes.
Termino este artigo
fazendo votos, de Boas Festas a todos os leitores, de todas as comunidades e
tradições culturais ou religiosas em particular um Feliz Chanuká para as comunidades judaicas e Votos de Boas Festas para todos.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Gilad Shalit Regressou a Israel
quinta-feira, outubro 20, 2011
Filipe de Freitas Leal
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Após 5 anos de cativeiro na Faixa de Gaza, tendo sido raptado em 25 de Junho de 2006, pelo movimento radical islâmco Hammas, o soldado israelita Gilad Shalit, pode por fim regressar ontem a Israel, para junto dos seus, na cidade natal de Gilad Shalit, em Nahariya, ouviu-se o toque do Shofar para comemorar este dia histórico para Israel e o Povo Judeu.
Gilad foi libertado, em troca da libertação de presos palestinianos que do Hammas, quer da Fatah que estavam em prisões de Israel, e que estão agora em liberdade na Faixa de Gaza, de onde não poderão sair.Este dia é um grande dia para a causa da paz, e Israel mostrou ao mundo a sua boa vontade e suas boas intenções no intuito de se construir a paz com transparência.
“Apresentei ao governo um acordo que devolverá Gilad Shalit são e salvo a seus pais e a todo o povo de Israel em alguns dias”, Afirmara o Primeiro-Ministro israelita Netanyahu dias antes do acordo, que foi feito com o patrocínio e esforços do governo egípcio, a quem Benjamim Netanyaju agradeceu, e este acordo é visto pela comunidade internacional como um esforço sincero de Israel na busca da paz.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Anne Frank
terça-feira, janeiro 01, 2008
Filipe de Freitas Leal
1 comentário
Anne Frank, judia alemã, vitima do Holocausto nazista, Anne nasceu a 12 de
junho de 1929 em Main, na Alemanha do III Reich, veio a morrer em 1945,
vitimada nas câmaras de gás em Bergen-Belsen.
Anne era filha de um casal Otto Frank e Edith Frank Hollander, judeus da
corrente liberal do judaísmo progressista.
Em 1941 com o agravamento da situação na Alemanha e o anti-semitismo, a
família decide fugir para a Holanda onde se refugiou num sótão de um prédio.
Durante o tempo em que esteve escondida com a família Anne escreveu um diário,
que foi o seu companheiro confidente e companheiro do dia a dia de um minúsculo
espaço onde se agarravam à vida e à sobrevivência, o Diário de
Anne Frank é hoje considerado um
livro fundamental para se compreender a situação em que se viam as famílias
judias fugidas do anti-semitismo.
Não obstante a família foi descoberta devido a um ladra que fora apanhado e
confessado a origem do produto roubado, que levou à casa onde a família Frank
estava escondida, tendo sido descobertos os nazistas enviaram a família para
campos de concentração, afastadas de seu pai e irmãos Anne e a sua Mãe morreram
juntas em 31 de março de 1945. Nesse mesmo ano a Cruz Vermelha encontrou o
diário que o entregou a Otto Frank, que relatou o sofrimento de o ler.
O livro foi publicado ainda em 1945, sendo hoje uma das mais marcantes
obras literárias que testemunham o sofrimento que viveu todo o povo judeu
durante a loucura nazi-fascista de então. Anne Frank, cumpriu sua missão,
legando ao mundo o seu testemunho, passando a ser também livro obrigatório de
leitura em muitas das escolas portuguesas, educando assim a juventude ao
respeito pelo próximo e a que não se esqueça a história, para que o Holocausto
não se repita "nunca mais".
Acima à direita pode se ver a fotografia do edifício que serviu
de refugio à família Frank, Anne, o seu pai, a sua mãe e a sua irmã mais
velha Margot, viveram ali dois anos que ficaram registados para a posteridade.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
sábado, 7 de julho de 2007
O Judaísmo - O Berço da Civilização
sábado, julho 07, 2007
Filipe de Freitas Leal
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O
Judaísmo, não é meramente uma religião, e nem apenas marcada por dogmas profundos, no judaísmo não se
define a divindade, e a vida e o post-mortem não são o centro do
judaísmo, o que faz esta religião ser tão especial, é que do seu cunho surgiu a filosofia do Humanismo, e também as duas grandes religiões monoteístas, da revelação ou do livro, o Cristianismo e o
Islamismo, o judaísmo não é mera filosofia de vida, é fundamentalmente a
religião de um povo que não definindo D-us, conhece-o e relaciona-se com Ele de
um modo peculiar de geração em geração, séculos após séculos, com uma
verdadeira devoção a um D-us, que não pode ser definido nem representado por
imagem alguma, a não ser pela imagem do amor que tem para com seu Povo.
A
oração judaica mais conhecida, é por excelência a melhor definição do que é o
judaísmo e de quem são os judeus, ou qual o seu propósito, o "Shmáh Yisrael" que diz "Ouve
Ò Israel, o Senhor é o teu D-us, o Senhor é Um", e continua, “Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração,
com toda a tua alma e com toda a tua mente”, o que equivale a dizer que a fé em
D-us dá-se não só pela adesão, mas uma adesão completa de corpo, mente e
espírito.
A
aliança com Abraão e os Patriarcas. (1800-
AEC)
O
Judaísmo יהדות é a primeira religião monoteísta
da história, foi a partir de Avraham que o Senhor D-us fez uma
aliança, a chamada "Aliança Abraamica", foi então que D-us fez de um
só homem, a partir de Ur na Babilónia disse a esse homem para sair de sua terra
em direção a Canaã, a Terra Santa, e dele fez um povo numeroso que seria e é o
"Povo Eleito", daí pai de nações é o significado do seu nome, devido
ao facto de ser o patriarca das três grandes religiões da revelação, chamadas
de religiões Abraamicas, ou monoteístas: o Judaísmo, o Cristianismo e o Islão,
em Abraão encontram-se Moisés, Cristo e Maomé.Abraão fala com os anjos |
Mas o
mais curioso é que Abraão e Sara não conseguiam ter filhos, e Abraão duvidava,
até que teve um filho com a escrava da sua mulher Agar e nasceu Ismael, mas o
Senhor não queria assim, quis sim um filho legitimo vindo de Sara que foi mãe
aos 90, Abraão foi pai aos 100, e a Aliança dizia que aos 8 dias o menino e
todo o varão do clã de Abraão teriam de ser circuncidados, daí o nome do filho
é Isaac יצחק, que junta os
números cabalísticos 100, 90 e 8 da raiz do verbo rir. No entanto D-us
testa a fidelidade de Abraão, e após mandar expulsar para o deserto Ismael e
sua mãe, pede o sacrifício de Isaac, e vê a sua fidelidade absoluta, dando-lhe
em troca um cordeiro sacrificial, daí vem a tradição hebraica de sacrifícios no
templo, contrastando com os outros povos bárbaros que cometiam infanticídios e sacrifícios
humanos em nome de deuses falsos.
O
cativeiro no Egito e o Êxodo. (1650-1260
AEC)
Moisés abre as águas do Mar Vermelho |
Após
Abraão, Isaac foi pai de Jacob que o
anjo mudou o nome para Israel, este de 12 filhos dos quais se formariam as
dose tribos de Israel, seus filhos são Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Naftali,
Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim e uma filha Diná.
José יוֹסֵף, através do qual o clã desceu ao
Egito, onde o povo acabou por viver em cativeiro por 400 anos, como havia sido dito
pelo próprio D-us a Abraão. É no cativeiro do Egito, que nasceu um líder que os
irá libertar Moisés, que se revoltando descobre as suas origens hebraicas e
de ter sido salvo das águas de um rio por uma princesa egípcia de nome Seth.
Vai
para o deserto e de lá casa, tem filhos até que D-us o chama no cume do monte
do Monte Horeb, onde D-us o nomeia libertador do povo hebreu.
Após as
sucessivas investidas de Moisés e Araão, e as pragas de D-us culminaram na fuga
do povo hebreu do Egito, através do mar Vermelho o povo pisou chão seco e o
atravessou em direção a 40 anos no deserto.
Nesse
tempo Moisés dá a partir do Monte Sinai, os 10 primeiros dos 613 mandamentos da
Toráh, que é a Instrução do judaísmo, e criou-se o Tabernáculo, ninguém daquela
geração entrou na Terra Santa.
A
Conquista da Terra Santa e os Juízes (1200-1055
AEC)
Conquista de Jericó |
Mas o
povo, entendeu que só uma monarquia forte, como tinham os países vizinhos, e
portanto um Rei que os unisse, é que lhes poderia proporcionar vitórias,
conquistas e paz.
Assim o
Juiz Samuel nomeou
Saul da tribo de Benjamin como
o primeiro Rei de Israel unificado.
O Reino
Unificado de Israel (1055-931
AEC)
"Saul arremessa lança contra David" por George Tinworth |
Uma vez
coroado Samuel, começa a governar Israel e o conduz em vitórias, mas começou a
entrar em decadência ao cometer transgressões no seu reinado, que o levaram a
perder a graça divina, ao invés de se reabilitar Saul cometeu pecados mais
graves que acabaram por lhe custar a vida na sua ultima batalha, e lançar o
pais na Guerra Civil pela sucessão, opondo o filhos de Saul a David, este
último já havia sido nomeado por Samuel, para o substituir, e só assumiu o
Reinado de Israel após a morte de Isboset I, filho de Saul.
O
reinado de David foi dos mais notáveis da História de Israel, conquistando
Jerusalém e fazendo dela a Capital do Reino de Israel, no entanto não Conseguiu
construir o Templo, o que só foi realizado por seu filho Salomão, rei
de grande sabedoria.Foi um rei amado por muitos, tanto de Israel como de reinos
vizinhos, Construiu o 1º Templo de Jerusalém, mas também cometeu pecados por
ter casado com mulheres estrangeiras.
Divisão e Cativeiro (931-586 AEC)
Divisão e Cativeiro (931-586 AEC)
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No fim do reinado de Salomão, o Reino divide-se entre
Israel e Judá, com diversos reinados e guerras civis encarniçadas, pelo meio o
pecado da idolatria, e o castigo seria o Cativeiro da Babilónia e Assíria, o
cativeiro teve um impacto enorme na vida e religião do povo Israelita, pois
tiveram que adaptar a praticar a religião sem o Templo que fora destruído a 9
de Av, daí o jejum de Tesha
BeAv. A toráh foi o grande alicerce do povo
judeu no exílio. Desse tempo muitos relatos saíram para a Tanakh, como o livro
de Ester, o profeta Daniel entre outros livros e histórias que marcaram o povo
judaico nesta fase. O que marcou este período foi o aparecimento anterior à
conquista de Nabucodonossor, dos profetas que, avisavam e profetizavam o que
poderia acontecer, se Israel não se arrependesse de pecar pela Idolatria e
desobediência, uma outra consequência do Cativeiro da Babilónia foi a diáspora,
e separação de muitos judeus e 10 das doze tribos. Um dos Profetas ditos
maiores dessa época, foi Daniel, ele que até hoje tem profecias que se
cumpriram no fim dos Tempos.
O
Período do Segundo Templo (450 AEC a 70 EC)
Templo de Herodes |
Este
período Relata, desde a Reconstrução do Templo por Neemias, até à Destruição do
Segundo Templo feito por Herodes, já no ano 70 EC pelos Romanos. Passando Claro
pela colonização Helénica de Alexandre o Grande.
Os
judeus estavam ansiosos por independência, haviam sido colonizados
sucessivamente por vários povos uns atrás dos outros, esperavam pois por um
líder Religioso que libertasse o país e o conduzisse à prosperidade, daí a
espera no Messias. Foi
uma época rica do ponto de vista filosófico e teológico, tais como o Rabbi
Hillel, contemporaneo de Jesus Cristo, e surgiram também muitos
movimentos como os zelotas, Essénios entre outros.
A
Diáspora e o novo judaísmo (70-1500
EC)
Com o
fim das guerras Romano-Judaicas, e a Derrota de Bar Kocbah, nasce
uma nova Diáspora. O massacre de "Massada", os milhares de judeus
crucificados, e um povo sem templo, partem por expulsão para o exílio em todas
as partes do mundo. Os judeus até então compreendiam grupos como os Fariseus,
Essénios, Zelotes, Saduceus, nasce o judaísmo caraíta, e vêm nascer no judaísmo
os Nazarenos, que se dividiram em Paulinos e Ebionitas, mas acabaram por se
separar do judaísmo recusando lutar ao lados dos judeus na defesa do Templo,
pois afirmavam que Jesus tinha previsto tal facto.
O
apogeu do cristianismo deu-se com a aceitação de gentius e a simbiose de outras
doutrinas como a religião pagã dos romanos entre outros. O que facilitou a
igreja a tomar atitudes antissemitas e perseguir os judeus mas também os
cristãos que praticassem as leis da Toráh tais como Shabat, alimentação kosher,
Pessach etc.
Saque do Templo |
A
partir daqui, a extinção de Essénios e Zelotas, e a separação dos
Nazarenos, os judeus do grupo dos Fariseus é que tomam conta do judaísmo na
Diáspora.
Surge doravante a reforma do judaísmo, que se faz pelo chamado judaísmo talmúdico, os cristãos e os judeus separam-se definitivamente da fé judaica, no ano 70 EC (da era comum), no Ano de 150 EC, a revolta de Bar Cokba, termina em tragédia no cerco de Massada, Jerusalém é destruída e seria sucessivamente ao longo da História ocupada e reocupada por vários povos, que deixaram sempre à margem o povo judeu, obrigado à exclusão, os judeus são expulsos da sua própria terra, uma vez convertido o Império Romano à nova religião monoteísta, surgirá a prática do antissemitismo, que se prolongará no longo tempo nebuloso da História humana, por mais de 1900 anos, não tendo no entanto conseguido surtir o efeito desejado, da eliminação do povo judeu ou simplesmente da sua fé inabalável em D-us.
O Muro das lamentações tornou-se o símbolo que testemunhou a perseverança,
a garra e a fé viva de um povo, que perpetuou na História o seu nome, por mais
pequeno que fosse o seu numero, na contagem total dos povos e religiões da
Terra, um povo que viu nascer e cair impérios, do Egito à Babilónia, da Grécia
a Roma, entre tantos outros como o Império Otomano, caíram
impérios e caíram regimes, das monarquias absolutas e dos seus pogroms, ao
fascismo, ao Nazismo e Comunismo, todos caíram, mas os judeus estão de pé, permanecem,
no ato continuo e atuante da história que D-us lhes confiou, e ainda assim
soube responder ao antissemitismo, sobressaindo-se,
tendo contribuído para a Humanidade dando, o seu melhor, em todas as
áreas do saber, da ciência e das artes. O Humanismo é um cunho ténue mas
permanente no coração da Toráh, e é uma prática que se sobressai na
solidariedade que os judeus ao longo de dois mil anos aprenderam a estender a
mão (Ten Yad) aos seus e também ao próximo com o anseio da Paz e da Tolerância.
Autor Filipe de Freitas Leal
Sobre o Autor
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.
Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.