segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fidel Castro - Morreu o Homem, Vive o Mito


Fidel Castro Ruiz, o líder cubano morreu, mas o mito vive, e vive por ter sido a imagem e o simbolo do socialismo latino-americano que influenciou a juventude e os partidos de esquerda nos anos 60 e 70 bem como marcou o curso da História do Século XX, um século marcado pela Guerra Fria e a disputa entre o mundo capitalista o mundo comunista.

Castro, foi acima de tudo uma pessoa incontornável, contudo ao mesmo tempo que foi o líder da libertação cubana e o fim do regime ditatorial de Fulgêncio Batista, foi também ele o ditador que o sucedeu, não deixando de ser um paradoxo, se por um lado libertou Cuba ao lado de Che Guevara e depois cuidou de melhorar as condições de saúde do seu povo, erradicou o analfabetismo, desenvolveu o ensino superior em cuba, foi por outro lado, o novo ditador de um regime atrelado à URSS, de cariz persecutório: Se por um lado o atraso económico deve-se ao bloqueio que os Estados Unidos impuseram e que o Papa Francisco e o Presidente Obama fizeram cair, não deixa de ser um atraso também pelo facto de que a liberdade de expressão e associação estavam vedadas em cuba durante o seu governo.

Fala-se que o Século XX, só morreu agora com o desaparecimento de Fidel Castro, o que resta saber é se o futoro nasce agora, com a ausência da Eminência Parda que era Fidel no governo do seu irmão Raul Castro, até porque agora depende muito mais dos Estados Unidos em cumprir o fim do embargo, 
quanto a cuba, cabe agora abrir a porta para a democracia e os direitos humanos. 

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Morreu aos 82 Anos Leonard Cohen


Leonar Cohen, o poeta e compositor judeu, nascido no canadá, morreu ontem dia 10 de novembro aos 82 anos, deixou-nos como marca a sua fé misturada com a arte, cohen, aliás em hebraico é o termo utilizado para "sacerdote", em outubro num dos seus ultimos discos, lançou uma música denominada de "Estou Pronto Senhor", em inglês I'm ready my Lord, a sua partida deixa uma sensação de vazio, pois marcou e conquistou fãs de diferentes gerações, a mais famosa música é "Halleluyah".


quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Trump - Quando a Esperança é a Primeira a Morrer

Trump ganhou as eleições nos EUA, e esperávamos o contrário, pelo menos a grande maioria esperava o contrário, Hillary Clinton era de longe a única boa escolha de voto, conhecia os bastidores do poder, foi primeira dama, senadora e secretária de Estado, sabia intervir e conhecia bem o que o país precisava, com toda a certeza a política externa seria de uma sóbria cautela, isto para não falarmos de ser uma mulher, que era a hora de as mulheres nos Estados Unidos chegarem a governar.
Hyllary, foi sem dúvida a melhor escolha,
Hyllary Clinton rejeitada pela maioria apesar de ter mais votos populares, não conseguiu o maior número de representantes para o colégio eleitoral, Hyllary era sem dúvida a melhor escolha. Trump representa o que a política tem de pior, representa o lado mais conservador do já conservador e belicista Partido Republicano, sem esquecer que será difícil de um novato, apesar de bilionário saber lidar com a política, sobretudo com a política externa, a democracia tem os seus defeitos, um deles é que a maioria pode escolher mal, sobretudo nos tempos modernos, onde não contam os discursos ou o percurso dos candidatos mas a mera imagem e o efeito das redes sociais na internet, onde a boçalidade e a estupidez cativam votos.
Os eleitores dividem-se em dois grupos, esquecendo a esquerda e a direita, os grupos de que hoje se assiste nos pleitos eleitorais é entre os esclarecidos e com convicções fundadas, e os que ignoram de todo o fenómeno político e a importância que um candidato depois de eleito terá nas suas vidas, ou sejam votam por votar.
Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Unesco é Injusta para Judeus e Cristãos

A UNESCO, aprovou uma resolução polémica sobre Jerusalém a Capital de Israel, retirando o reconhecimento da ligação histórica de Israel, com o Monte do Templo, onde os muçulmanos construíram posteriormente a Mesquita de Al-Aqsa, a polémica é considerada uma traição aos judeus e cristãos de todo o mundo, porque nega as fontes históricas da presença judaica/israelita bem como a origem cristã na Terra de Israel, denominada de Palestina pelos invasores romanos, os mesmos que destruíram o IIº Templo, construído pelo Rei Herodes, na altura do Século I da Era comum, época em que o Islamismo ainda não tinha surgido, visto que a presença muçulmana surge apenas no século VII da Era Comum, fundado por Mohamed ou Maomé, nascido em 571.

Para os cristãos e os judeus de todo o mundo, esta medida não é apenas irresponsável por ser incendiária, permitindo-se servir de motivo para novos focos de violência na Terra Santa, mas é também injusta por não reconhecer que por Baixo da mesquita encontram-se os escombros do Templo de Salomão.

A Cúpula da Mesquita e o Muro das Lamentações
Neste sentido têm-se multiplicado em vários países manifestações de apoio a Israel e condenação a esta medida da Unesco, que não deveria ser usada como instrumento politico, nomeadamente em conflitos étnico-religiosos.

Espera-se que as manifestações possam fazer a UNESCO mudar de atitude e rever a resolução, e que os Países que votaram contra repensem a sua atitude e responsabilidade em promover a paz em vez de incendiar ódios e gerar conflitos.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

ONU - Guterres Eleito para Secretário Geral

António Guterres, ex-Primeiro Ministro de Portugal, foi indicado para Secretário Geral da ONU, tendo vencido por 13 votos a favor e duas abstenções, não havendo votos contrários, condição 'sine qua non' para a indicação de um Secretário Geral, este feito, é sobremaneira uma grande escolha, a melhor escolha, pela pessoa que é e pelo trabalho que desenvolveu à frente da ACNUR/UNHCR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiádos, cargo que exerceu com brilhantismo entre 2005 e 2015.

Uma excelente escolha, não pela nacionalidade de Guterres, mas sim por ser um homem coerente e de trato humano para com todos, bem como pelos seus valores com os quais abraçou uma causa maior na ACNUR, agora chegou o reconhecimento devido.

Eu pessoalmente fico feliz pela escolha, não apenas por ser um compatriota, e um homem que considero ser um grande humanista e que disso deu sinais claros durante o seu consulado à frente do executivo português de 1995 a 2001, mas sobretudo porque é apesar do cargo que lhe deu visibilidade, não deixou de ser uma pessoa acessível, gentil, continuando a receber as pessoas com simpatia mantendo o seu tato humano, (bem ao contrário de outros políticos afetados pelos holofotes da visibilidade), para além disso tem exercido com coerência entre o seu discurso e a sua ação.

Em dezembro de 2001, e por encontrar uma oposição feroz aos seus projetos de reforma fiscal e política, quer dentro do partido, quer na oposição de direita no parlamento, Guterres abriu mão do seu cargo para se manter coerente com os seus valores e princípios, mais tarde é eleito Alto Comissário para os Refugiados e deste então mostrou não apenas a Portugal e aos portugueses o que valia, mas sobretudo ao mundo.
Guterres na ONU, sucede a Ban Ki-Moon
Lamentavel é terem ocorrido fenómenos políticos totalmente evitáveis, como o de Durão Barroso entre outras figuras da política portuguesa ligadas ao PSD ou ao PP, que claramente se colocaram contra a candidatura do seu compatriota, por meras questões de lógica partidária, vendo já em Guterres o candidato natural da esquerda para suceder a Marcelo Rebelo de Sousa em 2026.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Shimon Peres - O Mensageiro da Esperança

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Shimon Peres, (1923-2016) Lider israelita, um dos pais fundadores, Ex-Presidente de Israel e Nobel da Paz, partiu ontem aos 93 anos, não sem antes cumprir a sua missão ao longo de toda a sua vida, mais que um político, Shimon foi claramente o MENSAGEIRO DA ESPERANÇA, de uma PAZ clara, inequívoca e duradoura entre ISRAEL e a PALESTINA, mas não é assim que muitos radicais o querem ver, mesmo quando algum desse radicalismo se encontra na esquerda europeia e americana, e sobretudo quando provém de uma visão enviesada da imprensa no que toca ao problema israelo-árabe.
Confesso, que fiquei triste com a partida deste herói do nosso tempo, Shimon foi desde há muito tempo, uma presença constante nos noticiarios, nos momentos difíceis  rodeados de incerteza, medo e desespero, ao qual sempre respondeu acenando com a Paz, mas sabemos que propor a paz é um ato de coragem que poucos tem capacidade para o fazer, tal como Shimon fez, a sua maior testemunha foi Yasser Arafat, mas a melhor prova é o tributo que todos os lideres lhe dão hoje, nomeadamente Mahmoud Abbas.
Ex-presidente dos EUA Bill Clinton passa pelo caixão de Shimon Peres, em Jerusalém.  (Foto: Ronen Zvulun/Reuters)
Bill Clinton frente ao caixão de Shimon Peres.
Shimon Peres deixou claro, tanto quando fora Primeiro-Ministro, pelo Partido Trabalhista (Havodáh)  como quando presidente já membro do Partido Avante (Kadima) que o problema israelo-árabe não é meramente um problema de colonatos ou palmos de terra, a disputa ultrapassa a lógica.

"Os otimistas e os pessimistas morrem extamente da mesma maneira, mas vivem vidas muito diferentes"

Shimon Peres

(1923- 2016)





Autor: Filipe de Freitas Leal


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Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Turquia - A Encruzilhada Política

Ancara vive uma encruzilhada política imposta pela tentativa falhada de Golpe de Estado, levado a cabo pelos militares que pretenderam derrubar o Presidente Erdogan e o Primeiro Ministro Ildyrim, ambos do AKP, a fim de por cobro às crescente influência da religião na vida política e social do país, mas também para defender e repor os valores da Constituição que segundo os militares golpistas não tem vindo a ser respeitado por Erdogan.
Claro que a grande maioria dos líderes mundiais condenou imediatamente a tentativa de golpe, era previsível que assim fosse, é considerado politicamente correto, mas em Política nem tudo é o que parece, é natural que no fundo alguns políticos digam o contrário daquilo que pensam e sentem face à Turquia, a aproximação de Erdogan à Religião na vida política incomoda a Europa, sobretudo numa época de combate ao terror e ao fanatismo faz com que as ideias e as atitudes do líder turco sejam naturalmente incómodas, até mesmo dentro da Turquia em vários setores económicos e intelectuais que defendem uma integração com a União Europeia, apesar disso os partidos da oposição foram para as ruas manifestar-se contra o golpe,  uma atitude de precaução prevendo a vitória militar de Erdogan e a influência que isso acarreta agora para a vida política e militar, assim em qualquer caso, os partidos nas ruas, defenderam no fundo a democracia.
Erdogan que é acusado de desvios ideológicos contrários aos valores tradicionais de uma Turquia laica, bem como é acusado de abuso de poder e autoridade ao perseguir lideres oposicionistas, ataque à liberdade de imprensa e de uma política externa desastrosa e perigosa, não só para a Turquia, como também para aos Estados Unidos e a OTAN com alguns acidentes diplomáticos inconvenientes e desnecessários contra a Rússia e em provocações contra Israel.
Resta contudo, saber se este fenómeno político que foi o Golpe de Estado em Ancara, terá sido só uma iniciativa interna dos militares, e sobretudo se terá sido um exercício para observar fragilidades e derruba-lo num futuro golpe, é previsível por outro lado que tenha partido do exterior, tentando influências os resultados no tabuleiro do Xadrez da Geopolítica do Médio Oriente, numa guerra sem fim à vista na Síria e de um terrorismo cada vez mais feroz, que fere inclusive os verdadeiros valores do islão, esta é a pergunta que se coloca, muitos apostam que sim, e caso não seja essa a natureza do golpe, creio que muita gente teria esfregado as mãos de contente com a queda do ditador Erdogoan.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

França - Terror e Morte no 14 de Julho


Mais um atentado terrorista em França, desta vez em Nice, que fica na Região de Provença-Alpes e Costa Azul (Cotê D'Azur), é o terceiro grande trauma desde o atentado ao Semanário Charlie Hebdo e ao supermercado Kosher em Paris, ocorrido em janeiro de 2015 e aos ataques de Paris em novembro do ano passado.

Os atentados de ontem, vitimaram 84 vitimas mortais, 16 dos quais de confissão judaica, deixou ainda centenas de feridos, alguns em estado grave, e um rasto de destruição por onde o terrorista de confissão muçulmana terá passado, atropelando e abalroando os pedestres, esta foi a data mais sombria do 14 de julho, data que comemora os valores da Liberdade, Igualdade e Fraternidade da Revolução Francesa de 1789 e que estão na base e na génese dos regimes democráticos e progressista.

O que quer dizer este atentado, o que pretende este "Poder Errático", senão o de levar a Europa ao desespero e ao preconceito abraçando a ideologia da guerra contra anti-islâmica, incluindo a intolerância e a exclusão. Claro que não é nem será de longe, esse o caminho escolhido pelo Mundo Ocidental, antes pelo contrário a solução é colocar os países Islâmicos e os lideres do islão no mesmo barco, na guerra total contra o Terrorismo.

Os valores Ocidentais da "Fraternidade, Igualdade e Liberdade", são mais fortes, o Ocidente jamais se curvará perante o fanatismo religioso, nem tão pouco embarcará pelos caminhos da exclusão. Os valores Ocidentais são laicos, porque baseiam-se no respeito por todas as crença e convicções numa só civilização, a da Tolerância e da Inclusão, contra o obscurantismo da ignorância, cuja arma é o Terror

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Cantinas Sociais no Brasil - Bom Prato

O "Bom Prato" é a iniciativa de apoio alimentar, das políticas sociais do Governador do Estado de São Paulo no Brasil, Geraldo Alkmind, do PSDB (centro-esquerda), que entendeu que devido ao recrudescimento da crise econômica e social, trata-se de uma rede de Cantinas Sociais, ao todo são 51 unidades, das quais 21 estão situadas em São Paulo, a Capital do Estado, e as restantes encontram-se espalhados pela grande maioria dos municípios paulistas, como, Campinas, Piracicaba, Limeira, entre outros.

Ao todo as cantinas sociais, atendem um vasto público pela módica quantia de apenas um real por refeição completa, o equivalente a 0,25 , num total de 85 mil refeições por dia, tem-se vindo a observar que devido à crise, a procura aumentou.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Nove Anos do Blog - Obrigado a Todos

Ainda são poucos anos, uma idade tímida se de uma pessoa se tratasse, mas para um blog, 9 anos consecutivos são motivo de comemoração e ao mesmo tempo de incentivo para continuarmos a "debater ideias e a defender causas".

Surgiu a 12 de julho de 2007, como "Critica e Humanismo", passou em 2009 a chamar-se "O Blog Humanista" e depois de uma reforma que surgiu no ano passado, adotamos o nome de Etcetera - o blog humanista, hoje passados 9 anos, podemos dizer que vamos continuar, mas hoje vamos iniciar uma reformulação e melhoria do conteúdo mantendo a qualidade e seriedade que caracteriza este blog que também é seu, "se a perseverança é o nosso modo de ser, aceitar desafios é o nosso modo de estar".

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Euro 2016 - Parabéns Portugal

Parabéns a Portugal e a 11 milhões de portugueses, representados no onze que dirigido por Fernando Santos e tendo como líder Cristiano Ronaldo, souberam levar a seleção verde rubra à vitória do Euro 2016 sobre a França que era a anfitriã e favorita num jogo que se adivinhava difícil, mas no qual Portugal mostrou ser a surpresa total, na mãos defensivas de Rui Patrício que impôs à França uma prorrogação na qual tudo era possível, sobretudo pela ávida vontade de ganhar de cada um dos lados, mas que só no pé certeiro de Eder foi possível concretizar um sonho de décadas das várias gerações de portugueses, sobretudo com o apoio sempre presente do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Não sou apreciador de futebol, sobretudo a competitividade clubística, mas gosto de ver o ânimo que um campeonato entre nações  é capaz de levantar o animo e a moral de um povo, sem esquecer o exemplo do desportivismo que os portugueses e os franceses mostraram no final do jogo, o respeito por quem ganha e por quem perde.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Morreu o Visionário Alvin Toffler


Alvin Toffler, estadunidense, escritor, sociólogo por inerência e professor universitário, faleceu no dia 27 de junho de 2016 aos 84 anos autor de dois importantes livros que lançaram a analise do fim da Sociedade industrial e trouxeram à luz da razão, o que já se vislumbrava com o surgimento da informática, com o Choque do Futuro e a Terceira Vaga, Toffler revela com clareza a morte lenta e inevitável da industrialização e o surgimento de uma sociedade totalmente diferente, informatizada, globalizada, com o apogeu das comunicações e do setor terciário sobre o setor industrial.

Seguiram-se outros importantes autores, revelando de uma forma muito semelhante as mudanças sociais e económicas que desde os anos 50 do século XX, um deles foi o Toinsbi, com o seu livro Megatrends, as grandes tendências, em que o autor revelava as mudanças estruturais, funcionais, culturais que determinariam a nova Era.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Brexit - A Escolha Certa a Longo Prazo


A vontade dos britânicos em estar sempre de lado, nas importantes decisões da União Europeia, nomeadamente no que concerne às suas moedas nacionais, a Libra inglesa e a libra escocesa, ou o espaço Schengen, fez prever o inevitável, a saída do Reino Unido da União Europeia, a pergunta é “poderia ter sido evitado? Sim poderia, mas para que o Brexit não acontecesse, a União Europeia teria de ter mantido uma política de cariz social, ainda que de fundo económico, e ter promovido políticas de rosto humano e solidário, o que não aconteceu nos últimos tempos, lembremo-nos da pressão feita contra a Grécia e Portugal.
A União Europeia, tornou-se o símbolo de um capitalismo de um Meta-Estado, onde salvar a banca privada e falida, à custa dos trabalhadores, e da perda de direitos sociais, notou-se como sendo mais importante do que salvar os valores que após a II Guerra Mundial teriam levado a Alemanha Ocidental, a França, a Itália e o Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo) a constituir em 1954 pelo tratado de Roma, a CECA Comunidade Económica do Carvão e do Aço, que foi a origem económica do projeto politico da CEE Comunidade Económica Europeia, à qual se juntaria em 1973 o Reino Unido, na altura sob os auspícios do Primeiro-Ministro do Labor (trabalhista) Harold Willson (1964-1970) e tendo a entrado oficialmente no governo dos Tories, conservadores de Edward Heath (1970-1974).
A saída do Reino Unido, apesar de gerar um choque, até mesmo interno, é no fundo a prelúdio de um Estado que recupera a sua soberania, e que mais tarde ou mais cedo revelar-se-á como a melhor escolha que os britânicos fizeram a par com a Noruega.
Pena é que muitos dos eleitores, votaram pelo Brexit, por motivos nacionalistas e baseados no medo da crescente influencia muçulmana, mas as razões do referendo fizeram-se impor pelas políticas ferozes que partem de Bruxelas há anos, e que distanciam-se do cariz social-democrata do socialista Jacques Dellors.
Recentemente no Parlamento Europeu, o Presidente da Comissão Europeia, Jacques Santer, teceu comentários duros dirigindo-se aos deputados Britânicos, que o aviam aplaudido, dizendo-lhes que “esta é a ultima vez que iriam aplaudir no hemiciclo de Estrasburgo” além do que não entendia porque ainda estariam lá, “se votaram para sair, saiam logo, não deveriam nem ter comparecido no Parlamento”. Palavras duras, escusadas e de um teor arrogante que revelam a natureza dos tecnocratas europeístas do Eurogrupo e da comissão europeia.

Autor: Filipe de Freitas Leal

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Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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