sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Citações # 09 - A Mente e o Coração (Osho)

Podemos ler e interpretar esta frase de Osho, da seguinte fomra; Da nossa mente emanam as causas dos nosso problemas, mas do coração emana a bondade, que é a fonte de todo o bem, e o bem per si é a cura de tudo o que está mal.

Osho que significa Oceano, é o nome pelo qual era conhecido um dos pensadores e espiritualistas mais falados ainda hoje, trata-se de Rajneesh Chandra Mohan Jain, (1931-1990) nascido na Índia, foi um mestre, que ensinou técnicas de meditação.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Brasil - A Paz Social ou o Impeachment

Cartaz de Dilma a Presidente do Brasil
A criação de um Movimento Popular, com vista a levar a cabo, o impeachment à Presidente Dilma Rousseff, tem obviamente a natureza que a democracia permite, mas acarretará perigos tais, que poderão por em causa a estabilidade política, social e económica do Brasil, sobretudo porque criariam uma enorme divisão, e porque se segue a uma eleição muito recente que ocorreu em dois turnos em sufrágio direto e universal.

O caminho neste momento, é de vivênciar a democracia como ela deve ser vivida, praticada e desenvolvida, com civismo, cidadania ativa, participativa, mas com muito patriotismo da parte de todos os cidadãos e de todos os políticos, quer dos que venceram neste sufrágio, quer dos que não foram eleitos.

Movimento que pode gerar tensão e divisão.
Em democracia não há derrotados, têm tanta ou mais importância aqueles que sabem fazer uma oposição eficaz, competente e objetivada nos interesses da população à qual representam, tanto quanto os eleitos no cumprimento programático que a maioria lhe confiou.

O Brasil e os seus cidadãos, devem estar no centro dos interesses de todos os partidos políticos com representação no Parlamento, independentemente de estarem na situação ou na oposição, de serem de esquerda ou de direita.

Como humanista, defendo a paz social, e creio ser mais adequado e politicamente correto promover, o diálogo e a concórdia em nome de todos os brasileiros, pois esta é a oportunidade do Brasil mostrar a sua maturidade política, deixando que cada poder exerça as suas funções sem pressões sectoriais, partidárias, económicas, internas ou externas, mas que cumpram com o dever de promover a justiça, averiguar as denúncias e os responsáveis na busca da verdade, de modo pacifico em clima de harmonia e patriotismo.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           

Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Brasil - Dilma Vence Numa Reeleição Dificil

A atual presidente do Brasil Dilma Rousseff foi reeleita dia 26 de outubro, numa disputa acirrada e uma eleição considerada difícil, apoiada por uma coligação de partidos que vão da extrema esquerda ao Centro-Direita, e num clima de campanha que primou pela acusação e difamação, envolvendo até mesmo processos judiciais à imprensa por notícias que saíram a público sobre a corrupção na Petrobrás.

Não obstante nada disso demoveu um eleitorado fortemente identificado com o PT Partido dos Trabalhadores, foi esse eleitorado que deu o segundo mandato à presidente Dilma, e um quarto mandato consecutivo do PT no poder, que completará 16 anos, no fim deste novo mandato agora sufragado. 

À democracia impera que se siga em frente, com respeito pela decisão que emana do pleito desejando o melhor para o país. Aécio Neves (de centro-esquerda) cumpriu com dignidade a sua missão, fazendo nascer um movimento de renovação num Brasil que acorda para a cidadania ativa, pluralista e democrática.

No entanto há questões que têm de ser analisadas nesta eleição, em primeiro lugar a qualidade da disputa eleitoral, que atingiu níveis nunca antes vistos, em segundo, a saúde económica de um país que tem a possibilidade de ser uma potencia económica, mas está a ter piores resultados económicos que os seus vizinhos sul-americanos, no que toca ao índice de inflação, desemprego, juros altos, e urge pois rever a politica económica que tem sido o "Calcanhar de Aquiles" de Dilma Rousseff. Por último é preciso rever também o Estado do regime democrático, no que toca à alternância de poder, que não tendo sido feita agora e que sendo condição 'sine qua non' para a plenitude democrática e o bom funcionamento das instituições políticas, prorroga para os próximos quatro anos para ver se se cumpre ou não, pois só pela alternância se pode evitar os piores vícios do poder, combater a corrupção, o clientelismo e manter viva a chama da cidadania na construção de um país desenvolvido.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

Por uma Democracia Real

O Regime democrático é o melhor dos sistemas políticos, que não sendo perfeito, pode permitir quer pela ignorância de parte dos eleitores, quer pela desonestidade de alguns eleitos, que se possa tornar num mero sistema fantoche, um Pro-forma.

É imperioso pois que se desenvolvam novas formas de democracia participativa, direta, transparente e descentralizada, onde o foco sejam os cidadãos e a defesa dos direitos humanos. Só assim será possível a equidade e a justiça social para todos numa democracia aberta, verdadeira e humanista.

Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 26 de outubro de 2014

Hemisférios Alternam Horários

Horário de Inverno atras-se em uma hora os ponteiros.
Os Horários de Inverno e Verão, alternaram-se, no dia 26 de outubro, pelas 2h00; hora em que os ponteiros do relógio foram movidos para a 1h00 da madrugada, reduzindo assim em uma hora no hemisfério norte, tendo já ocorrido a alteração com a adição de uma hora no hemisfério sul (onde agora é verão) facto que ocorreu na semana anterior, e a essa  mudança de horários, traduz-se no facto de que os hemisférios norte e sul, passarem a ter apenas duas horas de diferença como é o caso da diferença horária entre Portugal e o Brasil, o que é uma aproximação pelo tempo e um ganho, isso notar-se-á nas comunicações via telefone e Internet, que são feitas nos dois sentidos, bem como nas viagens onde os passageiros não sentirão a tão grave diferença horária.


Do ponto de vista histórico o que existe não é uma mudança no horário de inverno, mas sim no horário de verão, pois a mudança deu-se precisamente no verão, com o intuito de se economizar energia elétrica num período em que os dias são mais longos que as noites, o horário de inverno é a consequência de se voltar ao horário solar, ou seja tornar à hora normal, comummente associado à posição do Sol e os movimentos da Terra, desvios esses que geram as diferentes e alternadas estações do ano nos hemisférios.


Aproveitar para pôr em dia a leitura
Qualquer das formas não são todos os países que adotam o horário de verão, a medida favorece mais os países que se encontram longe da linha do Equador, na Austrália por exemplo só os estados do sul é que adotam esta medida, que aliás idealizada pelo Presidente dos Estados Unidos da América, Benjamin Franklin em 1874, mas só foi aplicada pela primeiras vez com caráter oficial pela Alemanha em 1916. Bem com este novo horário ganhamos mais uma hora no hemisfério norte, o que dá para pôr em dia as leituras.

Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Músicas - Menina dos Olhos D´Água - Pedro Barroso

Menina em teu peito sinto o tejo
E vontades marinheiras de aproar,
Menina em teus lábios sinto fontes
De água doce que corre sem parar.
Menina em teus olhos vejo espelhos,
E em teus cabelos nuvens de encantar,
E em teu corpo inteiro sinto feno,
Rijo e tenro que nem sei explicar.
Se houver alguém que não goste
Não gaste, deixe ficar,
Que eu só por mim quero-te tanto,
Que não vai haver menina para sobrar.
Aprendi nos 'esteiros' com Soeiro,
E aprendi na 'fanga' com Redol,
Tenho no rio grande o mundo inteiro
E sinto o mundo inteiro no teu colo.
Aprendi a amar a madrugada
Que desponta em mim quando sorris,
És um rio cheio de água lavada
E dás rumo à fragata que escolhi.
Se houver alguém que não goste,
Não gaste, deixe ficar,
Que eu só por mim quero-te tanto
Que não vai haver menina para sobrar.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Música - Pedra Filosofal - Manuel Freire

Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul
Eles não sabem que sonho
É vinho, é espuma, é fermento
Bichinho alacre e sedento
De focinho pontiagudo
Em perpétuo movimento
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel
Base, fuste ou capitel
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista
Mapa do mundo distante
Rosa dos ventos, infante
Caravela quinhentista
Que é cabo da boa-esperança
Ouro, canela, marfim
Florete de espadachim
Bastidor, passo de dança
Columbina e arlequim
Passarola voadora
Pára-raios, locomotiva
Barco de proa festiva
Alto-forno, geradora
Cisão do átomo, radar
Ultra-som, televisão
Desembarque em foguetão
Na
superfície lunar

Eles não sabem nem sonham
Que o sonho comanda a vida
E que sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos duma criança


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

Músicas - Mira Ira - Raízes da América

Mira num olhar
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...
Mira Ira, raça tupi,
Matas, florestas, Brasil. 
Mira vento, sopra continente,
Nossa América servil,
Mira vento, sopra continente,
Nossa América servil...
Mira num olhar,
Um riacho, cacho de nuvem
No azul do céu a rolar...
Mira ouro, azul ao mar,
Fonte, forte de esperança,
Mira sol, canção, tempestade, ilusão,
Mira sol, canção, tempestade, 
Ilusão...
Mira num olhar
Verso frágil tecido em fuzil,
Mescla morena,
Canela, cachaça, bela raça, Brasil.

Anana ira,
Mira ira anana tupi
Anana ira, anana ira
Mira Ira
Esta música venceu o Festival dos Festivais em 1985.


Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Músicas - Cálice - Chico Buarque de Holanda

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado.


Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa.
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue.


Esta música foi inicialmente composta com Gilberto Gil, em 1973, tendo sido sencurada pela ditadura militar, e só foi editada em 1978, neste video Chico Buarque canta em parceria com Milton Nascimento, estes são três dos mais conhecidos músicos de intervenção da época no Brasil.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor                                                                           
Filipe de Freitas Leal é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. É estagiário como Técnico de Intervenção Social numa ONG, vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, Blogger desde 2007, com o ideal de cariz Humanista, além disso dedica-se a outros blogs de cariz filosófico e poesia.

 
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