sábado, 28 de agosto de 2010

Há Humanismo Sem D-us?

Tenho observado que à exceção do MH Movimento Humanista e do PH Partido Humanista, a maioria dos movimentos humanistas de hoje estão afastados de D-us, de forma explicitamente ideológica, não respeitando assim a natureza intrínseca de seus membros, no que se refere à fé, aceito que se coloque o homem (pessoa humana) no centro das atenções, mas para fins políticos, ou seja o fim máximo da politica governativa deve ser o bem estar da pessoa humana, a promoção da alimentação, saúde, habitação, trabalho, educação, cultura, liberdades e garantias fundamentais para a plena realização da pessoa humana em sociedade, num mundo de paz e concórdia entre famílias, vizinhos, colegas, países, etnias, povos e religiões diferentes.
Mas o discurso corrente do Humanismo atual, é baseado num ateísmo disfarçado, embora com preocupações realmente humanas, de politicas sociais e denuncias de crimes contra a humanidade, têm-se limitado a denunciar o mundo capitalista, e as injustiças sociais ao modelo agora vigente.
Por isso acho que esses movimentos humanistas não têm conseguido atingir as suas metas, de despertar a consciência politica da maioria das pessoa, só com um humanismo pluralista e integrador de diferentes culturas e filosofias pode atingir-se cotas de aceitação exponenciais, ou de um eleitorado considerável.
Pois ao se rejeitar o que de mais importante há em 6 biliões de seres humanos: a fé no Criador,  faz com que quem crê não se volte para os movimentos humanistas.
Quem coloca D-us acima de tudo não se coloca contra o seu semelhante, mas coloca-se em igualdade perante ele.
Há que promover um HUMANISMO verdadeiramente coerente com este aspeto tão humano que é a religião, a filosofia, a fé, temos de ver que todas as religiões tem características humanistas, todas elas, sem exceção, sendo que o judaísmo e o cristianismo em particular são o berço do Humanismo ocidental.

Pelo que vejo o Movimento Humanista Internacional e Partido Humanista tem mostrado um grande respeito pelas diferentes correntes religiosas, nas fileiras dos seus membros, e defendendo inclusive que o oposto seria o contrario do ideal humanista é isso que faz que tenha uma grande aceitação internacional e um crescimento de militantes e eleitores por vários países.

Autor Filipe de Freitas Leal




Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Dar as Mãos Por Um Mundo Melhor


Solidariedade social não é uma mera palavra de retórica, mas antes uma necessidade crescente num mundo desumanizado, globalizado e intensamente competitivo, pelo que a queda dos valores e princípios do "Estado Social", faz com que se preveja que, cada vez mais pessoas venham a cair numa condição de vulnerabilidade, podendo ficar abaixo da linha de pobreza, sofrer ainda o abandono e tornando-se vítimas fáceis de injustiças de vários tipos.
O Estado de Direito, em que as sociedades democráticas e ocidentalizadas se encontram, não podem cruzar os braços, e a sociedade civil não deve ficar à espera que seja o Estado a tomar a iniciativa da solidariedade, mas ser agente ativo e força de pressão.
Nem tão pouco se pode esperar que seja uma tarefa de caridade, algo atribuído a organizações religiosas como a Igreja, mas urge sermos nós próprios a agir, quer por uma mera contribuição consciente, pela divulgação de necessidades e recursos, ou ainda pela participação ativa e voluntária, tanto na rua, no bairro, na cidade, em associações e campanhas de organização e apoio, fazendo um levantamento das necessidades e distribuindo com justiça, o resultado da solidariedade do grupo para os mais necessitados.

Os tempos atuais estão a dar os seus sinais, não mais veremos a ilusão do Eldorado, ou do Wellfare State, mas poderemos ver ainda a solidariedade entre nós cidadãos simples, anónimos, poderemos vencer e abrir as portas para um mundo mais humano, em prol da liberdade, da justiça social e da igualdade de direitos, porque nada se recebe e tudo se conquistam pelo esforço, dedicação e consciência.
Autor Filipe de Freitas Leal


Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Festival RTP - Madrugada - Duarte Mendes

Ano: 1975;
InterpreteDuarte Mendes;
Música: José Luís Tinoco;
Letra: Idem.
Eurovisão: Representou Portugal na Suécia na cidade de Estocolmo.
Qualificação: 16º lugar, 16  pontos.
Vencedor: Holanda - Teach-In por Anne-Marie David.
Madrugada
Dos que morreram sem saber porquê
Dos que teimaram em silêncio e frio
Da força nascida do medo
Da raiva à solta manhã cedo
Fazem-se as margens do meu rio.
Das cicatrizes do meu chão antigo
E da memória do meu sangue em fogo
Da escuridão a abrir em cor
De braço dado e a arma flor
Fazem-se as margens do meu povo.
Canta-se a gente que a si mesma se descobre
E acordem luzes arraias
Canta-se a terra que a si mesma se devolve
Que o canto assim nunca é demais.
Em cada veia o sangue espera a vez
Em cada fala se persegue o dia
E assim se aprendem as marés
Assim se cresce e ganha pé
Rompe a canção que não havia.
Acordem luzes nos umbrais que a tarde cega
Acordem vozes, arraiais
Cantam despertos na manhã que a noite entrega
Que o canto assim nunca é demais.
Cantem marés por essas praias de sargaços
Acordem vozes, arraiais
Corram descalços rente ao cais, abram abraços
Que o canto assim nunca é demais
O canto assim nunca é demais.




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

domingo, 1 de agosto de 2010

Festival RTP - Depois do Adeus – Paulo de Carvalho

Ano: 1974;
InterpretePaulo de Carvalho;
Música: José Calvário;
Letra: José Niza.
Eurovisão: Representou Portugal no Reino Unido em Brighton.
Qualificação14.º lugar, 3  pontos.
Vencedor: Suécia, Waterloo, dos ABBA.
Uma das mais emblemáticas músicas portuguesas dos anos 70, seria de certa forma premonitório com a sua letra que fala de "um adeus" e o que se lhe seguirá.
Vencedora do Festival RTP da Canção em Março de 1974, a música interpretada por Paulo de Carvalho, veio a ser usada como a primeira senha e sinal de partida das operações militares dos capitães de abril, que transmitiram a música pelos "Emissores Associados de Lisboa" que na madrugada de 25 de Abril colocaram termo a 48 de ditadura fascista.
E Depois do Adeus
Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.
Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar E perder.
Tu viste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer Renasci.
E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz Que perdi
Minha dor, que aprendi.
De novo vieste em flor
Te desfolhei...
E depois do amor
E depois de nós
O adeus, o ficarmos sós.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - Tourada - Fernando Tordo

Ano: 1974;
InterpreteFernando Tordo;
Música: Fernando Tordo;
Letra: Ary dos Santos.
Eurovisão: Representou Portugal no Luxemburgo.
Qualificação: 10º lugar, 80  votos.
Vencedor: Luxemburgo - Tu te reconnaîtras por Anne-Marie David.

Tourada

Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.

Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.

Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.

Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.

Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.

Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.

Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...

Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.

E diz o inteligente
que acabaram asa canções. 

La, la, la, la, la.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor


Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - Festa da Vida - Carlos Mendes

Ano: 1972;
InterpreteCarlos Mendes;
Música: José Calvário;
Letra: José Niza.
Eurovisão: Representou Portugal no Reino Unido em Edimburgo.
Qualificação: 7º lugar, 90  votos.
Vencedor: Luxemburgo - Après Toi por Vicky Leandros.
Festa da Vida
Que venha o sol o vinho e as flores
Marés, canções de todas as cores
Guerras esquecidas por amores.
Que venham já trazendo abraços
Vistam sorrisos de palhaços
Esqueçam tristezas e cansaços.
Que tragam todos os festejos
E ninguém se esqueça de beijos
Que tragam prendas de alegria
E a festa dure até ser dia.
Que não se privem nas despesas
Afastem todas as tristezas
Pão vinho e rosas sobre as mesas;
Que tragam cobertores ou mantas
E o vinho escorra p'las gargantas
E a festa dure até às tantas.
Que venham todos de vontade
Sem se lembrarem de saudade
Venham os novos e os velhos
Mas que nenhum me dê conselhos!

Que venham todos de vontade
Sem se lembrarem de saudade
Venham os novos e os velhos
Mas que nenhum me dê conselhos!  



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - Menina - Tonicha

Ano: 1971;
InterpreteTonicha;
Música: Nazareth Fernandes;
Letra: Ary dos Santos.
Eurovisão: Representou Portugal na Irlanda em Dublin.
Qualificação lugar, 86  votos.
Vencedor: Mónaco - Un banc, un arbre, une rue por Séverine.

Menina do Alto da Serra

Menina de olhar sereno 
raiando pela manhã 
no seio duro e pequeno 
num coletinho de lã. 

Menina cheirando a feno 
casado com hortelã. 
Menina que no caminho 
vais pisando formosura 
levas nos olhos um ninho 
todo em penas de ternura. 
Menina de andar de linho 
com um ribeiro à cintura. 

Menina da saia aos folhos 
quem te vê fica lavado 
água da sede dos olhos 
pão que não foi amassado. 

Menina do riso aos molhos 
minha seiva de pinheiro 
menina da saia aos folhos 
alfazema sem canteiro. 

Menina de corpo inteiro 
com tranças de madrugada 
que se levanta primeiro 
do que a terra alvoraçada. 

Menina de fato novo 
Ave-Maria da terra 
rosa brava rosa povo 
brisa do alto da serra.  




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - Onde Vais Rio Que Eu Canto - Sérgio

Ano: 1970;
InterpreteSérgio Borges;
Música: Carlos Nóbrega e Sousa;
Letra: Joaquim Pedro Gonçalves.
Eurovisão: Portugal não participou no Festival Eurovisão nesse ano, que decorreu na Holanda em Amesterdão.
Eurovisão12 países participaram.
Vencedor: Irlanda, All kinds of everything, dos Dana.
Onde Vais Rio que Eu Canto
Onde vais rio que eu canto
quero ver teu novo norte
Há no cais para onde vais
mãos de vida não de morte.
Vai no mar barco á vela
vais para te abastecer
Mais além barco veleiro
flor da vida vai colher.
Onde vais rio que eu canto
nova luz já te alumia
Lá no cais para onde vais
nasce amor dia após dia.
Voa voa ó gavião
sobre o mar de teu senhor
que no cais para onde vais
não há raiva mas amor.
Vai no mar barco á vela
vais para te abastecer
Mais além barco veleiro
flor da vida vai colher
Onde vais rio que eu canto
nova luz já te alumia.
Lá no cais para onde vais
nasce amor dia após dia

Onde vais rio que eu canto
nova luz já te alumia
Lá no cais para onde vais
nasce amor dia após dia.


Por Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - Desfolhada - Simone de Oliveira

Ano: 1969;
InterpreteSimone de Oliveira;
Música: Nazareth Fernandes;
Letra: Ary dos Santos.
Eurovisão: Representou Portugal no Reino Unido em Londres.
Qualificação15.º lugar, 4  pontos.
Vencedores: 4 vencedores empatados, Espanha, França, Holanda e Reino Unido.

Corpo de linho 
lábios de mosto 
meu corpo lindo 
meu fogo posto. 
Eira de milho 
luar de Agosto 
quem faz um filho 
fá-lo por gosto. 
É milho-rei 
milho vermelho 
cravo de carne 
bago de amor 
filho de um rei 
que sendo velho 
volta a nascer 
quando há calor. 

Minha palavra dita à luz do sol nascente 
meu madrigal de madrugada 
amor amor amor amor amor presente 
em cada espiga desfolhada. 

Minha raiz de pinho verde 
meu céu azul tocando a serra 
oh minha água e minha sede 
oh mar ao sul da minha terra. 

É trigo loiro 
é além tejo 
o meu país 
neste momento 
o sol o queima 
o vento o beija 
seara louca em movimento. 

Minha palavra dita à luz do sol nascente 
meu madrigal de madrugada 
amor amor amor amor amor presente 
em cada espiga desfolhada. 

Olhos de amêndoa 
cisterna escura 
onde se alpendra 
a desventura. 
Moira escondida 
moira encantada 
lenda perdida 
lenda encontrada. 
Oh minha terra 
minha aventura 
casca de noz 
desamparada. 
Oh minha terra 
minha lonjura 
por mim perdida 
por mim achada. 




Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - Verão - Carlos Mendes

Ano: 1968;
InterpreteCarlos Mendes;
Música: Pedro Osório;
Letra: José Alberto Diogo.
Eurovisão: Representou Portugal no Reino Unido em Londres.
Qualificação11.º lugar, 5  pontos.
Vencedor: Reino Unido - La, la, la por Massiel.

Como tudo o que acaba,
Como pedra rolando duma fraga,
Como fumo subindo no ar;

Assim estou quase indiferente,
Caminhando sem mais notar a gente,
Que por mim vejo passar!

O verão já terminou,
Uô, Uô, Uô
Foi um sonho que findou
Uô, Uô, Uô
Não interessa mais pensar!

Assim deixo esta tristeza
Vogando embalado na certeza,
Que o verão há-de voltar!

E o verão que sonho perto,
Vai trazer para mim eu sei de certo,
Aquilo que este agora veio tirar! 





Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - O Vento Mudou - Eduardo Nascimento

Ano: 1967;
InterpreteEduardo Nascimento;
Música: Nazareth Fernandes;
Letra: João Magalhães Pereira.
Eurovisão: Representou Portugal na Áustria em Vienna.
Qualificação12.º lugar, 3  pontos.
Vencedor: Reino Unido - Puppet on a string por Sandie Shaw.

Oiçam, Oiçam,
O vento mudou e ela não voltou
as aves partiram, as folhas caíram
Ela quis viver e o mundo correr
prometeu voltar se o vento mudar

E o vento mudou e ela não voltou
sei que ela mentiu, p´ra sempre fugiu
Vento, por favor, traz-me o seu amor
vê que eu vou morrer se não mais a ter

Nuvens tenham dó que eu estou tão só
batam-lhe á janela, chorem sobre ela

E as nuvens juraram e quando voltaram
soube que mentira, p´ra sempre fugira
Nuvens por favor cubram minha dor
já que eu vou morrer se não mais a ter

Oiçam, Oiçam, Oiçam, Oiçam, Oiçam



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

Festival RTP - Ele e Ela - Madalena Iglésias

Ano: 1966;
Interprete: Madalena Iglésias;
Música: Carlos Canelhas;
Letra: Idem.
Eurovisão: Representou Portugal no Luxemburgo.
Qualificação13.º lugar, 6  pontos.
Vencedor: Áustria - Mérci, Cherie por Udo Jürgens.
Sei quem ele é,
Ele é bom rapaz
Um pouco tímido até.
Vivia no sonho de encontrar o amor
Pois seu coração pedia mais,
Mais calor.
Ela apareceu
E a beleza dela
Desde logo o prendeu
Gostam um do outro e agora ele diz
Que alcançou na vida o maior bem,
É feliz.
Só pensa nela a toda a hora
Sonha com ela P’la noite fora
Chora por ela se ela não vem
Só fala nela a cada momento
Vive com ela no pensamento
Ele sem ela não é ninguém.



Autor Filipe de Freitas Leal

Sobre o Autor

Filipe de Freitas Leal nasceu em Lisboa, em 1964, estudou Serviço Social pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Estagiou como Técnico de Intervenção Social numa Instituição vocacionada à reinserção social de ex-reclusos e apoio a famílias em vulnerabilidade social, é blogger desde 2007, de cariz humanista, também dedica-se a outros blogs de temas diversos.

 
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